16 de março de 2012

A chamada "acumulação primitiva" segundo o marxismo - Comentada

Introdução


A Alemanha atual é uma das nações mais ricas e desenvolvidas do mundo... de qual "acumulação primitiva" dependeu a Alemanha se a Alemanha foi arrasada na Segunda Guerra Mundial e não sobrou pedra sobre pedra na Alemanha ?

O EUA é a nação mais rica e desenvolvida do mundo, de que "acumulação primitiva" dependeu o EUA se o EUA foi durante a maior parte da sua história uma colonia da Inglaterra ?

A Australia é uma das nações que possui um dos povos mais cultos e desenvolvidos do mundo, de que "acumulação primitiva" surgiu esse povo desenvolvido na Austrália se esssa nação foi pela maior parte da sua história uma colonia da Inglaterra ?

O Japão é uma das nações mais desenvolvidas e ricas do mundo, de que "acumulação primitiva" dependeu o Japão se esse país sempre foi um país fechado ao mundo e com uma cultura medieval até o início do século XX ?

A Coreia do Sul é uma das nações mais desenvolvidas do mundo, de que "acumulação primitiva" dependeu o povo coreano para ter essa excelente qualidade de vida e riqueza se a Coreia do Sul era até 1.950 uma das nações mais pobres do mundo ?


***


Vamos colocar a seguir trechos sobre o assunto "acumulação primitiva" existentes no libro "O Capital" de Karl Marx e em seguida faremos um comentário sobre ele.

"Capítulo XXIV de O Capital.
1. O Segredo da Acumulação Original


Viu-se como o dinheiro é transformado em capital, como por meio do capital se faz mais-valia e da mais-valia se faz mais capital."


Comentário:

Marx inverte a realidade histórica.
O dinheiro surgiu na humanidade muito depois que esta mesma humanidade começou a produzir capital.

CAPITAL = casas, fábricas, edifícios, jóias, máquinas, ferrovias, navios, aviões, caminhões, carros, gado, ovelhas, sacas de comida, terra.

DINHEIRO = Cédulas e moedas aceitas como MEIOS DE PAGAMENTO.


Capitais diversos. O Pantheon, construído a milhares de anos na Grécia é um capital, a terra é um capital muito valioso, uma canoa de índio da mesma forma que um navio transatlântico, é um capital, todos estes valiosos capitais não precisaram de mais-valia para serem gerados.


Não foi o dinheiro que originou o capital, foi o capital que originou o dinheiro.
Os humanos precisaram criar o dinheiro para poderem trocar com maior facilidade os capitais que foram fabricando.
Antes do dinheiro surgir os humanos trocavam seus capitais, faziam comércio, através do ESCAMBO - a troca direta de uma mercadoria por outra.
Karl Marx ignorava este fato, ou, o que é mais provável, sabia disso mas ocultou de seus leitores para engala-los com mentiras.

Todos estes imóveis são capital, foram gerados apenas pelo trabalho do empreendedor que os construiu, na criação destes capitais não existiu em nenhum momento a necessidade de "mais-valia".


Temos acima um carpinteiro que faz barcos para vender, barcos são a mesma coisa que navios, são um capital, tem valor, a pergunta óbvia que se pode fazer é - qual foi a "mais-valia" que foi usada pelo carpinteiro para gerar esse capital ?

Nos primórdios da humanidade não existia capital algum, não existia dinheiro, pois os humanos eram nômades e coletores.
O primeiro capital que surgiu na humanidade, por exemplo a primeira casa feita com pedra e barro que surgiu no planeta Terra - surgiu unicamente do trabalho de seu construtor, e não de dinheiro (que nem existia) ou muito menos de mais-valia!
Supor tais coisas é possível apenas em mentes dementes e ignorantes dominadas por ideologia cega.

Continuação do texto de O Capital:

"Entretanto a acumulação do capital pressupõe a mais-valia, a mais-valia a produção capitalista, esta porém a existência de massas maiores de capital e força de trabalho nas mãos de produtores de mercadorias.
Todo este movimento parece, portanto, girar num círculo vicioso, do qual só saímos subpondo [unterstellen] uma acumulação «original» («previous accumulation»(1*) em Adam Smith) anterior à acumulação capitalista, uma acumulação que não é o resultado do modo de produção capitalista mas o seu ponto de partida.
Esta acumulação original desempenha na economia política aproximadamente o mesmo papel que o pecado original na teologia. Adão(2*) deu uma dentada na maçã, e deste modo o pecado desceu sobre o género humano. A origem daquele é explicada ao ser contada como anedota do passado.
Num tempo remoto havia, de um lado, uma elite diligente, inteligente, e sobretudo frugal, e do outro uma escumalha preguiçosa, que dissipava tudo o que tinha e mais.
A lenda do pecado original teológico conta-nos, certamente, como o homem foi condenado a comer o seu pão no suor do seu rosto; a história do pecado original económico, porém, revela-nos como é que há pessoas que não precisam de o fazer.
Mas é indiferente.
Assim aconteceu que os primeiros acumularam riqueza e os segundos, por fim, nada tinham para vender a não ser a sua própria pele.
E deste pecado original datam a pobreza da grande massa, a qual continua, a despeito de todo o trabalho, a não ter nada para vender a não ser a si própria, e a riqueza de uns poucos, a qual cresce continuamente, embora eles há muito tenham deixado de trabalhar."


Comentário:

Os ricos trabalham, e muito, Silvio Santos, trabalhou muito por toda a vida, Bill Gates também sempre trabalhou muito, o falecido fundador do Bradesco sempre trabalhou muito, os primeiros donos do MacDonald´s vendiam lanches na rua e sempre trabalharam muito, é uma maledicência marxista a mentira de que os ricos não trabalham.

Os irmãos McDonald começaram trabalhando nessa lanchonete da foto... eles próprios faziam os lanches e os vendiam, não foi a suposta mais-valia que os tornou ricos, foi muito trabalho. Marx em seu ódio contra os bem sucedidos omitiu essa verdade de seus leitores.

O trabalhador não vende a si próprio como Marx diz, o trabalhador vende a sua mão-de-obra - se quiser vende-la - se não quiser pode ir trabalhar por conta própria, existem centenas de profissões e ofícios que não necessitam de capital para executa-las, alem disso, milhões de assalariados ao redor do mundo conseguiram fazer poupança com o dinheiro do salário, e puderam com ela abrir um negócio próprio. Hoje no mundo existem milhões de pequenas empresas cujos donos são ex-assalariados, o único atributo é ter competência e trabalhar bastante.

Existe um fato lógico, dentre outros, que refuta a maledicente alegação marxista de que o capital vem da mais-valia, é o fato de que uma pessoa que nada tem de capital, para passar a ter, tem que trabalhar sozinha, pois não terá capital para empregar ninguém e obter mais-valia.
Quando os humanos eram nômades nenhum humano possuía capital, eram todos pobres, quando uma dessas famílias de humanos nômades parou na margem de um rio e construiu ali um abrigo, que depois virou uma casa, ela própria, com esforço próprio, gerou seu capital "original", a casa.
Sem mais-valia alguma.

Marx não sabia economia e confundia capital com dinheiro.
Se uma nação falir, o dinheiro que ela emitiu não vale mais nada, mas, os bens moveis e imóveis que existem na nação continuam a ter valor, uma casa continua tendo valor: a casa é um capital real, o dinheiro não.
É o capital real que dá origem ao dinheiro e não o oposto como supunha Marx.

Uma nação precisa ter um lastro em ouro para poder emitir dinheiro, se a nação emitir dinheiro sem lastro na verdade esse dinheiro não vale nada, pois nada de valor real garante seu valor fictício, essa nação se falir vai dar calote em todo mundo.
Em uma tribo de índios se um guerreiro queria ter uma lança ele tinha que faze-la, após faze-la esse guerreiro passava a ter um capital "original" nas mãos, a lança, pois essa lança tinha valor real possuído pelo guerreiro.
Se existir na tribo um índio que quer ter uma lança mas não tem habilidade para faze-la, esse índio pode ir até o que tem a lança e se oferecer para fazer um trabalho a ele em troca da lança, por exemplo se oferecer para trabalhar por "duas luas" na roça do que tem a lança, que pode recusar e pedir para que trabalhe por três luas...
É assim que funciona a sociedade liberal de livre comércio, uma coisa que Marx em sua estupidez ideológica jamais entendeu.

Então, o capital surge quando é construído um bem real (uma casa, uma máquina, uma geladeira, um carro, uma TV, um navio, etc) - e o primeiro bem de uma pessoa só poderá ser conseguido por ela própria, com trabalho próprio, e não com mais-valia tirada dos outros como supunha Marx.
A origem do capital de uma pessoa é seu trabalho próprio, e não dinheiro ou mais-valia alheia.


"Capítulo XXIV de O Capital.
1. O Segredo da Acumulação Original

.....
Esta chocha história para crianças conta-a ainda, p. ex., o senhor Thiers, com o ar sério das solenidades de Estado, aos Franceses outrora de espírito tão vivo, em defesa da propriété(3*).
Mas assim que a questão da propriedade está em jogo, torna-se dever sagrado manter o ponto de vista da cartilha infantil como o único justo para todas as classes etárias e etapas de desenvolvimento.
Na história real é sabido que a conquista, a subjugação, o assassínio para roubar, numa palavra, a violência [Gewalt], desempenham o grande papel.
Na suave economia política reina desde sempre o idílio. Direito e «trabalho» foram desde sempre os únicos meios de enriquecimento, naturalmente com a excepção todas as vezes repetida de «este ano».
De fato, os métodos da acumulação original são tudo o que se quiser, só não são idílicos."


Comentário:

O escárnio marxista é mentiroso.
Nenhum economista ignora que existiu ao longo da história a dominação imperial entre nações.
Mas isto não implica em desenvolvimento econômico!
Os árabes tiveram um dos maiores impérios do mundo, nem por isso os árabes produziram uma sociedade desenvolvida e rica, mesma coisa com a Turquia, o Império Otomano Turco dominou imensas regiões, nem por isso a Turquia se tornou uma nação desenvolvida e rica.
Portugal também teve um grande império, e não se tornou uma nação desenvolvida.
Dominação política não é sinônimo de riqueza e desenvolvimento econômico como pensa Marx.
A Inglaterra em 1800 tinha um grande império, mas, o povo inglês não tinha uma boa vida, apenas quando na Inglaterra foi implantado o Liberalismo e a divisão do trabalho, é que o povo inglês pode se desenvolver e se tornar um povo com excelente qualidade de vida já um século depois (1900).
A Islândia nunca conquistou, dominou e roubou nenhuma nação, no entanto a Islândia é uma nação desenvolvida que dá a seu povo uma boa qualidade de vida.

Os árabes, Portugal, a Turquia e a Espanha tiveram grandes impérios, entretanto, nenhum desses povos conseguiu criar uma grande e desenvolvida nação no presente, por outro lado, Canadá e Austrália, que foram colônias, conseguiram criar nações desenvolvidas e ricas no presente, essa é uma prova histórica que não são grandes impérios que geram nações desenvolvidas, Karl Marx cometeu muitos erros básicos, por isso a sua teoria não merece crédito. O que movia Karl Marx era apenas o ódio contra os bem sucedidos.


Continuação do texto de O Capital:

"O dinheiro e a mercadoria não são desde o início capital, tão-pouco os meios de produção e de vida. Carecem da transformação em capital."

Comentário:

Esta ai a ignorância declarada.
Bens e mercadorias são por si só capital.
Não necessitam de transformação nenhuma.
O comércio entre humanos foi por muito tempo feito sem a existência de dinheiro, era feito através de escambo.
Um comerciante que possuía carroças, gado, ferramentas, possuía capital e com ele podia fazer negócios.
Não existe nenhuma "transformação" de dinheiro em capital, essa falácia marxista é uma tolice.
Uma carroça, uma arado, uma foice, um moinho, ferramentas em geral, eram capital e meios de produção na época em que humanos faziam comércio através de escambo.
Sem a existência de dinheiro.



Pintura rupestre, pré-história, nela vemos seres humanos mostrando as coisas que possuíam, eles fizeram, tais coisas tinham valor, eram capital. Nesta época primitiva não existia dinheiro, mas existia capital - os bens que eram construídos e tinham valor de uso e valor de troca. As trocas eram feitas através de escambo (troca direta de mercadorias sem uso de dinheiro), não existia dinheiro, mas, comércio, mercado, existiam, e jamais em momento algum para gerar tais capitais existiu a necessidade de "mais-valia". Foi desta forma que os valores, capital, foram se acumulando desde as épocas primitivas até hoje.


Continuação do texto de O Capital:

"Mas esta mesma transformação só pode processar-se em circunstâncias determinadas, que se condensam no seguinte: duas espécies muito diferentes de possuidores de mercadorias têm de se pôr frente a frente e entrar em contato, de um lado proprietários de dinheiro, de meios de produção e de vida, aos quais o que interessa é valorizar a soma de valor por eles possuída por meio da compra de força de trabalho alheia; do outro lado trabalhadores livres, vendedores da força de trabalho própria e por isso vendedores de trabalho."

Comentário:

Mas afinal o que isso tem a ver com acumulação primitiva?
Marx está falando do que existia em sua época e não de uma época primitiva!
Em épocas primitivas quando o capital começou a ser gerado e acumulado não existia dinheiro.
Marx não está falando do tema que se propôs a falar no capítulo, não está demonstrando nada de épocas passadas onde a acumulação primitiva supostamente teria acontecido.
Marx está trapaceando, um leitor desatento não vai perceber que ele nada está dizendo de acumulação primitiva!

Continuação do texto de O Capital:

"Trabalhadores livres no duplo sentido de que nem eles próprios pertencem imediatamente aos meios de produção, como os escravos, servos, etc, nem também os meios de produção lhes pertencem, como no caso do camponês que trabalha a sua propriedade, antes estão livres deles, livres e sem responsabilidades.
Com esta polarização do mercado das mercadorias estão dadas as condições fundamentais da produção capitalista.
A relação de capital pressupõe o divórcio entre os trabalhadores e a propriedade das condições de realização do trabalho.
Logo que a produção capitalista se firma nos próprios pés, ela não conserva apenas esse divórcio, reprodu-lo numa escala sempre crescente."


Comentário:

É claro que o trabalhador assalariado faz parte do sistema de produção, sem ele não existe produção, da mesma forma que sem o escravo, sem o servo e sem camponês não existiria produção no passado.
O sistema de produção liberal é composto por vários componentes, é necessário que exista a fábrica, a fábrica sozinha, apesar da automação das máquinas, nada produz, ela precisa dos trabalhadores, se um desses fatores de produção não existir não existe produção.
Não existe polarização das mercadorias no mercado, as mercadorias são para todos, uma fábrica de sapatos que fabrica 10000 pares de sapatos por mês, os fabrica para todo o mercado, todo o povo, incluindo os trabalhadores da fábrica, vão poder comprar e usar tais sapatos.
Existe uma verdade absoluta no modo de produção liberal (capitalista) que Marx jamais percebeu:

As milhões de mercadorias fabricadas com o trabalho dos trabalhadores são para uso deles próprios.

E não são posse exclusiva do capitalista como Marx propagava.
São os milhões de trabalhadores que vão usar as milhões de mercadorias que eles fabricam!
O modo de produção liberal (capitalista) produz PARA OS TRABALHADORES.


Marx em sua raivosa ignorância jamais percebeu que uma fábrica "capitalista" não produz para o capitalista... a fábrica produz mercadorias para os próprios trabalhadores usarem, uma fábrica de sapatos, produz sapatos para os próprios trabalhadores usarem. Durante séculos apenas a nobreza, os ricos, podiam usar sapatos, com a Revolução Industrial, com a divisão do trabalho, com a democracia liberal, com o mercado livre, finalmente, depois de séculos o povo pode comprar sapatos para usar! Com a economia liberal, finalmente, o povo pode ter acesso a mercadorias que nunca teve e melhoru assim a sua qualidade de vida.


Não existe polarização nenhuma.
Foi por isso que O POVO nas nações do mundo que implantaram o Liberalismo, a divisão do trabalho, o mercado livre e competitivo, Bolsa de Valores, empresas SA), finalmente passaram a ter poder de compra com seu salário e puderam com ele melhorar de vida e chegar a uma qualidade de vida que jamais existiu na humanidade!

Continuação do texto de O Capital:


"O processo que cria a relação de capital não pode, portanto, ser outra coisa que não o processo de divórcio entre o trabalhador e a propriedade das suas condições de trabalho, um processo que por um lado transforma os meios sociais de vida e de produção em capital e os produtores imediatos, por outro lado, em operários assalariados.
A chamada acumulação original nada é, portanto, senão o processo histórico de divórcio de produtor e meios de produção.
Ele aparece como «original» porque forma a pré-história do capital e do modo de produção que lhe corresponde."


Comentário:

Marx, como sempre, é um cara de pau inventando falácias nas quais apenas inocentes acreditam.
Ele não demonstrou absolutamente nada da economia em épocas primitivas!
Falou da sua época e do que ele achava dela, e ao final conclui do nada o que vem a ser acumulação primitiva!
Sua "conclusão" nada mais é que sua ideologia raivosa contra a sociedade.

Continuação do texto de O Capital:

"A estrutura econômica da sociedade capitalista saiu da estrutura econômica da sociedade feudal. A dissolução desta libertou os elementos daquela."

Comentário:

E agora, sem fazer nenhuma argumentação fundamentada, tira outra conclusão da sua cartola mágica!
E essa mágica marxista é o maior erro de Marx.
Um enorme erro de história econômica.
Após o fim do feudalismo o que surgiu foi o MERCANTILISMO e não o capitalismo.
Após o fim do feudalismo o que foi implantado foi O TRABALHO NEGRO ESCRAVO NAS COLONIAS, e não o sistema de salários com trabalhador livre.
O sistema mercantil com reis absolutista no poder nada tem do sistema liberal (capitalismo), é um sistema não democrático, com monopólio das metrópoles, e o trabalho era escravo.

Tal sistema mercantil escravocrata que surgiu após o fim do feudalismo só foi acabar 300 anos depois, em 1800, quando surgiram as democracias liberais e com a libertação dos escravos pela primeira vez na humanidade.

O sistema liberal (capitalismo para marxistas) teve como origem na filosofia política escocesa e sua produção intelectual - o Liberalismo político e econômico.
E na prática teve como motor a Revolução Industrial inglesa.
Foi a partir de 1800 que tudo mudou no mundo, a liberdade individual política e econômica finalmente prevaleceu na humanidade.
E essa liberdade passou a ter um inimigo mortal - o socialismo, cuja maior defensor foi Marx e a sua ditadura do proletariado que produziu dezenas de ditaduras socialistas no século XX e muita t6irania, miséria e matança de inocentes.


***

Texto complementar

Capitalismo não é sistema econômico, é apenas um termo indefinido inventado por Marx para seus seguidores gritarem.
O sistema econômico que vigorava na época dele era o LIBERALISMO que em seu início existia apenas na Inglaterra.

Acumulação de capital sempre existiu a partir do momento que os humanos deixaram de ser nômades e se estabeleceram em vilas e cidades, a partir dai os humanos passaram a construir casas, templos, palácios, fortificações, passaram a ter gado, terra, carroças, ferramentas, armas, jóias, tudo isso é capital.
As pirâmides do Egito são capital, o Coliseu de Roma é capital, o ouro enterrado com os faraós do Egito é capital.
O ouro que os romanos extraiam de suas minas está ai até hoje.
O ouro dos astecas, dos incas, que os espanhóis conquistaram ainda está de posse de alguma nação, ouro não some.

Desde a Antiguidade até a Primeira Revolução Industrial (1750) a humanidade usou o mesmo sistema ou modo de produção - trabalho braçal humano servil ou escravo, e força animal.

Com a Revolução Industrial que aconteceu NA INGLATERRA essa condição milenar mudou, pois surgiram as máquinas que faziam o trabalho de dezenas de humanos, a partir dai a escravidão acabou e o trabalho humano passou a ser por salário, e o mais importante, surgiu a DIVISÃO DO TRABALHO, o sistema que possibilitou aos humanos terem progresso econômico e saírem da miséria milenar em que sempre estiveram.

Desde a antiguidade a humanidade sempre viveu na miséria.

Ricos e com capital a realeza e o clero sempre foram em todas as épocas... mas o povo sempre foi pobre em todas as épocas.
A partir de 1800 com o surgimento da democracia, do liberalismo, das máquinas e com a divisão do trabalho o progresso econômico chegou também ao povo das nações que tiveram capacidade para se desenvolver.


Desde a época de Cristo, a miséria era a tônica na vida do povo.


A "acumulação primitiva" é uma tolice mentirosa inventada por Marx para enganar ignorantes e revolucionários.

Foi a Revolução Industrial Inglesa, a invenção das máquinas, a divisão do trabalho e o Liberalismo de livre mercado que trouxeram progresso a humanidade e mudaram o mundo a partir de 1800.
Antes disso, o povo em todas as partes do mundo, sempre viveu em condições miseráveis.

A rica Europa atual, no final da Idade Média, no fim do Feudalismo no século XV, vivia na mais profunda miséria, mais da metade da população da Europa havia sido dessimada pela peste negra.



Applle e Microsoft
As maiores empresas do mundo.
Não surgiram de acumulação de capital, 
surgiram em pequenas oficinas na garagem de seus fundadores,
a única coisa que eles tinham era talento e vontade de trabalhar.


***

6 comentários:

  1. Marx escondeu dos leitores que o escambo não existiu, que primeiro existiu dinheiro?! Pelo amor de Deus. Parei de ler ali.
    O que vi foi um trecho que você colocou em que a partir de um certo momento, as pessoas viram que, já quando o dinheiro existia, o capital poderia gerar dinheiro e dinheiro poderia gerar capital. Daí se busca gerar mais dinheiro para gerar mais capital. Visto que usando o dinheiro e técnicas de negociação é possível conseguir capital mais barato e repassá-lo mais caro para gerar uma quantidade de dinheiro maior que a inicial - o lucro. Enfim, até eu com pouco conhecimento consigo perceber essa sua postagem grande como algo chulo e tendencioso.

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    1. Dennison Santos, vc escreveu:
      "Marx escondeu dos leitores que o escambo não existiu, que primeiro existiu dinheiro?! Pelo amor de Deus. Parei de ler ali."

      Não cara, eu não disse nada disso que vc "entendeu".
      Eu disse justamente o contrário rsrs

      Eu mencionei o seguinte trecho de Marx em o Capital:

      "Capítulo XXIV de O Capital.
      1. O Segredo da Acumulação Original
      Viu-se como o dinheiro é transformado em capital, como por meio do capital se faz mais-valia e da mais-valia se faz mais capital.".

      Nesse trecho Marx diz que "o dinheiro é transformado em capital".

      Se o dinheiro é transformado em capital, então, na opinião de Marx, o dinheiro surgiu antes do capital! O que é um absurdo!

      Não, primeiro surgiu o capital (mercadorias, machado, arco, flecha, roupa, alimento, tudo que tem valor).

      Antes do dinheiro existir o comércio de mercadorias (capital) entre humanos era feito por escambo, sem precisar de dinheiro, então, não foi o dinheiro que deu origem ao capital como Marx disse no trecho de O Capital, foi o capital que deu origem ao dinheiro.
      Foi isso que eu disse e vc, como todo seguidor de Marx, não entendeu nada.

      Mas, sabe o que acho - vc não sabe o que vem a ser "capital".

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  2. O Marx começa o Capital pelo capítulo 1, não pelo 24, assim no capítulo 1 mercadoria, evidência o que é o dinheiro? como equivalente geral, esse blog é uma calúnia sem fim da obra de Karl Marx, inclusive no capítulo 1 Marx pontua os processos de troca em outros momentos citando Aristóteles, ressalta a inexistência da relação valor-preço, sugiro ler o autor antes de de escrever sobre.

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    1. Como todo marxista este não poderia deixar de repetir o lugar comum de marxistas de que só ele leu o capital e outros, que o criticam com provas, não.
      O tema desse artigo é dita "acumulação primitiva" marxista... não importa em que capitulo do livro esse assunto está, alias, Marx não falou do assunto apenas no capital.
      O artigo refuta a "teoria" da "acumulação primitiva" já no seu início, onde pergunta: de que acumulação primitiva dependeu a Austrália para ser uma nação rica?
      Não vai existir um marxista que responda essa pergunta de forma objetiva!

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  3. Você faz um favor a todos, Marx tinha uma maneira muito raivosa de falar dos empregadores, como se não trabalhassem mesmo, ou como se os mesmos fossem completamente alheios à sociedade.

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