16 de março de 2015

"crise hídrica" - mais uma frase de efeito criada pelos "salvadores do planeta" para justicar as suas "lutas"


O termo "crise hídrica" foi inventado pelo pessoal  que "cuida da água do planeta" no período de supostas poucas chuvas na região da grande São Paulo onde uma represa, na verdade um sistema de represas, o Sistema Cantareira, estava tendo escassez de água - na sua última represa - já em São Paulo e de onde a SABESP tira água para os consumidores da cidade de São Paulo

Antes de prosseguir vamos colocar um link com comentários úteis:

O mito da estiagem de São Paulo

http://fepesp.org.br/artigos/o-mito-da-estiagem-de-sao-paulo

"Enquanto o Sol brilhar, a Terra girar e a Lei da Gravidade não for “revogada”, as recargas de água doce na Região Sudeste estarão garantidas, em volumes muito superiores à nossa necessidade."

Outro artigo esclarecedor:

Da garoa à tempestade

Temporais se tornam mais frequentes e chuva aumenta 30% em São Paulo em 80 anos

http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/05/11/da-garoa-a-tempestade/

"A terra da garoa virou a megalópole da tempestade. Em cerca de 80 anos, a quantidade de chuva anual que cai na Região Metropolitana de São Paulo, onde um em cada 10 brasileiros vive numa área equivalente a quase 1% do território nacional, aumentou 425 milímetros (mm), metade do que chove em boa parte do semiárido brasileiro. Saltou de uma média anual de quase 1.200 mm na década de 1930 para algo em torno dos 1.600 nos anos 2000. Fazendo uma soma linear, é como se todo ano tivesse chovido 5,5 mm a mais do que nos 12 meses anteriores. A pluviosidade não apenas se intensificou como alterou seu padrão de ocorrência. "


Mas, agora vamos a principal notícia que gera uma desconfiança sobre a verdadeira causa de pouca água na última represa do sistema Cantareira.

28/01/2015 14h19
Represa cheia no Cantareira leva a boato sobre atual nível do sistema
Imagens mostram represa em Mairiporã com bom volume d'água.
Reservatório recebe volume captado de outras três represas.


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/01/represa-cheia-no-cantareira-leva-boato-sobre-atual-nivel-do-sistema.html

"Um vídeo publicado no YouTube que mostra uma das represas do Cantareira cheia d'água levou à circulação de um boato que questiona os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A empresa alerta que as imagens representam apenas uma ponta do sistema, que tem nível de 5,1%.
O vídeo feito por um motorista no dia 22 de janeiro e compartilhado em redes sociais mostra a represa, em Mairiporã, com nível bem próximo às margens. O autor do vídeo questiona: "Para onde será que vai essa água? Tá seco? A represa está cheia!"."


Vamos colocar o limk do YouTube para o vídeo feito pelo motorista que percebeu que a represa estava cheia até as margens:

https://www.youtube.com/watch?v=U8LX046Iwv0

Vamos colocar o restante da notícia do Globo:

"Segundo a Sabesp, a represa mostrada no vídeo é a Paiva Castro, a última e a menor do Cantareira. O reservatório tem capacidade de armazenamento de 7 bilhões de litros e fica mais cheia porque recebe o volume captado nos reservatórios Jaguari-Jacareí, Cachoeira e Atibainha, que estão em áreas mais altas.
A empresa negou que o sistema esteja com quantidade normal de água e explicou que o volume que chega na Paiva Castro por gravidade é enviado para a Estação Elevatória Santa Inês. Depois segue para tratamento na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guaraú.
De lá, a água é repassada para a represa Águas Claras, que opera como um reservatório de redução de velocidade e para possível contingência, e depois distribuída para 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo (veja abaixo).
O Sistema Cantareira tem capacidade total de 1,5 trilhão de litros, considerando os 480 bilhões de litros de volume morto. Nesta quarta-feira, operava com 5,1%, já considerando as duas reservas técnicas."


Em seguida o Globo coloca uma foto que mostra a interligação das represas do sistema Cantareira.
 

Nesta foto podemos ver que a represa de Águas Claras (Mairiporã) é a última represa do sistema, antes da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guaraú, da SABESP.

E outra coisa importante, em virtude de ser um sistema com várias represas, a estação ETA não depende necessariamente de chuvas em São Paulo!

Mais uma foto da represa de Mairiporã:


E última prova para todos que quiserem ver, sem sair de casa, é só ir no Google Maps no link:

http://www.maplandia.com/brazil/sao-paulo/mairipora/

E ver pela foto do satélite como a represa no Rio Jaqueri está cheia!


Como explicar a represa de Mairoporã cheia e a ETA do Guaraú vazia?

Não tem como explicar, trata-se algo inexplicável.
Uma enorme armação para ao mesmo tempo ferrar com os consumidores de água de São Paulo, aumentar o preço da água e cobrar multas dos usuários de água mesmo com diminuto consumo, e ao mesmo tempo, em combinação com os "salvadores do planeta", dar munição a eles na suas "lutas" contra o "consumo de água"... que nada mais é que uma doença que essa gente demente carrega na cabeça e que quer atormentar a vida das pessoas.

Não existe "crise hídrica" nenhuma, é só mais uma farsa para políticos aumentarem a arrecadação e os "salvadores da água" terem o que gritar.

Infelizmente a midia alienada publica tais trapaças sem ir averiguar a fundo se são verdadeiras, se a midia fosse atrás iria comprovar a farsa.

Mas, felizmente, no lugar da mídia alienada, um motorista, um grande cidadão, desmascarou a farsa!



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