19 de abril de 2013

Josef Stalin - o revolucionário que colocou em prática as idéias de Karl Marx na URSS

Antes de tudo temos que saber se Stalin disse que era marxista.
E sim, Stalin disse diversas vezes que era marxista e em muitos de seus discursos e textos defendeu ardentemente as idéias de Marx.
Stalin sempre foi companheiro de Lenin, que preferia Stalin a Tritsky.



Stalin em 1902 

No seu livro "Problemas Econômicos do Socialismo na URSS" Stalin diz:

Mas nós, marxistas, partimos da conhecida tese marxista de que a passagem do socialismo ao comunismo e o princípio comunista da distribuição dos produtos segundo as necessidades, excluem todo intercâmbio mercantil e, em conseqüência, excluem também a transformação dos produtos em mercadorias e, ao mesmo tempo, sua transformação em valor.


Lenin e Stalin,companheiros de lutas, bolcheviques e marxistas.

Diante disso e de tudo o mais que está escrito no livro para enaltecer Marx e o marxismo, é estupidez marxistas atuais virem dizer que Stalin não era marxista!

Alem disso, para melhor esclarecermos esse assunto precisamos saber se Stalin fez o que Marx mandou seus seguidores fazerem.
Para verificar isso vejamos o que Marx escreveu que deveria ser feito pelos seus seguidores no seu "Manifesto Comunista" e na "Mensagem da Diretoria Central da Liga dos Comunistas" e comparemos para ver se Stalin fez o que Marx mandou:

Fonte: MARXIST.ORG

No Manifesto Comunista Karl Marx escreveu:

“Parte 1”
“A luta do proletariado contra a burguesia embora não seja na essência uma luta nacional, reveste-se contudo dessa forma nos primeiros tempos.
E natural que o proletariado de cada pais deva, antes de tudo, liquidar sua própria burguesia.”

"Esboçando em linhas gerais as fases do desenvolvimento proletário, descrevemos a história da guerra civil, mais ou menos oculta, que lavra na sociedade atual, até a hora em que essa guerra explode numa revolução aberta e o proletariado estabelece sua dominação pela derrubada violenta da burguesia.”
....
“Parte 2”
“Os comunistas”
“2) Nas diferentes fases por que passa a luta entre proletários e burgueses, (os comunistas) representam, sempre e em toda parte, os interesses do movimento em seu conjunto.
Praticamente, os comunistas constituem, pois, a fração mais resoluta dos partidos operários de cada pais, a fração que impulsiona as demais; teoricamente têm sobre o resto do proletariado a vantagem de uma compreensão nítida das condições, da marcha e dos resultados gerais do movimento proletário.”
...
“O proletariado utilizará sua supremacia política para arrancar pouco a pouco todo capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado
Isto naturalmente só poderá realizar-se, em princípio, por uma violação despótica do direito de propriedade e das relações de produção burguesas”
....

Estas medidas serão naturalmente diversas consoante os diversos países.
Para os países mais avançados, contudo, poderão ser aplicadas de um modo bastante geral as seguintes
:

1. Expropriação da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado;

2. Imposto fortemente progressivo;

3. Abolição do direito de herança;

4. Confiscação da propriedade de todos os emigrados e sediciosos;

5. Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o monopólio exclusivo;

6. Centralizarão, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte;

7. Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado, arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, segundo um plano geral;

8. Trabalho obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, particularmente para a agricultura;



Agora vamos colocar o que Marx ordenou aos seus seguidores comunistas para fazerem na "Mensagem da Diretoria Central da Ligaq dos Comunistas":

Fonte:
http://www.marxists.org/portugues/marx/1850/03/mensagem-liga.htm

"Compreende-se que nos conflitos sangrentos que estão iminentes, como em todos os anteriores, são principalmente os operários que, pela sua coragem, a sua decisão e abnegação, terão de conquistar a vitória.
...
Durante o conflito e imediatamente após o combate, os operários, antes de tudo e tanto quanto possível, têm de agir contra a pacificação burguesa e obrigar os democratas a executar as suas actuais frases terroristas.
Têm de trabalhar então para que a imediata efervescência revolucionária não seja de novo logo reprimida após a vitória.
Pelo contrário, têm de mantê-la viva por tanto tempo quanto possível.

Longe de opor-se aos chamados excessos, aos exemplos de vingança popular sobre indivíduos odiados ou edifícios públicos aos quais só se ligam recordações odiosas, não só há que tolerar estes exemplos mas tomar em mão a sua própria direção
.

Se necessário, têm de obter pela força essas garantias e, principalmente, procurar que os novos governantes se obriguem a todas as concessões e promessas possíveis — o meio mais seguro de os comprometer.

Sob nenhum pretexto podem as armas e munições sair-lhes das mãos, qualquer tentativa de desarmamento tem de ser frustrada, se necessário, pela força.
.

E a seguir temos Marx expressando seu nacionalismo alemão e a sua vontade de comandar o estado após a tomada do poder:

. "... os operários têm não só de tentar realizar a República alemã una e indivisível, mas também a mais decidida centralização, nela, do poder nas mãos do Estado."

"Após a queda dos governos existentes, a Direção Central [comandada por Marx e Engels] dirigir-se-á logo que possível para a Alemanha, convocará imediatamente um congresso e nele fará as propostas necessárias para a centralização dos clubes operários sob uma direcção estabelecida no centro principal do movimento
.
Karl Marx, 1850.


Então, temos ai Karl Marx dizendo a seus seguidores que deveriam centralizar tudo no estado socialista, está ai Marx orientando seus seguidores a agirem de forma viloenta e despótica, e ainda mais, está ai Karl Marx a incentivar o nacionalismo alemão em seus seguidores dizendo a eles para "realizar a República alemã una e indivisível" e para praticarem terrorismo e excessos de vingança contra indivíduos e instituições odiodas [excessos = prender e matar].

E se Stalin fez alguma coisa diferente, isso também está de acordo com Marx, pois Marx disse no Manifesto que as medidas para chegar ao comunismo poderiam ser diferentes em cada país.

Em função disso, o marxista Stalin foi um dos mais fiéis seguidores de Marx
E também, Stalin quis o poder em suas mãos da mesma forma que Marx também queria o poder nas suas mãos.!



Stalin, Trotsky e os bolcheviques, todos marxistas, e como todos os marxistas se acham sábios e donos da verdade e dos destinos da humanidade, eles matam-se uns aos outros.

Vamos ver a seguir o que Stalin escreveu no seu mais famoso livro.



Problemas Econômicos do Socialismo na URSS
J. V. Stálin.
1 de Fevereiro de 1952


Fonte: MARXIST.ORG.

http://www.marxists.org/portugues/stalin/1952/problemas/index.htm


Índice.

1 — Caráter das leis econômicas no socialismo

2 — A produgão mercantil no socialismo

3 — A lei do valor no socialismo

4 — A abolição das contradições entre a cidade e o campo, entre o trabalho intelectual e o físico, e a liquidação das diferenças entre eles

5 — A desagregação do mercado mundial único e o aprofundamento da crise do sistema capitalista mundial

6 — A inevitabilidade das guerras entre os países capitalistas

7 — As leis econômicas fundamentais do capitalismo contemporâneo e do socialismo

8 — Outras questões

1) A coação extra-econômica no feudalismo

2) A propriedade pessoal da família kolkhosiana

3) O valor do arrendamento pago pelo camponês ao proprietário de terras, bem como o valor dos gastos com a compra da terra

4) A fusão dos monopólios com o aparelho estatal

5) O emprego das máquinas na URSS

6) A situação material da classe operária nos países capitalistas

7) A renda nacional

8) Sobre o capítulo especial do Manual, que trata de Lênin e Stálin como criadores da Economia Política do Socialismo

9 — A importância internacional de um Manual Marxista de Economia Política.

10 — Meios de melhorar o Projeto de Manual de Economia Política


TRECHOS.

O marxismo concebe as leis da ciência — quer se trate de leis das ciências naturais, quer de leis da economia política — como o reflexo de processos objetivos, que se realizam independentemente da vontade dos homens. Os homens podem descobrir estas leis, conhecê-las, estudá-las, levá-las em conta nas suas ações, utilizá-las no interesse da sociedade, mas não podem modificá-las nem aboli-las. E menos ainda podem formar ou criar novas leis da ciência.
........
Cada ano se aproximam de nós, que somos o núcleo dirigente, milhares de novos quadros, de quadros jovens, que calorosamente desejam ajudar-nos, que ardentemente desejam mostrar de quanto são capazes, mas não têm bastante educação marxista, não conhecem muitas verdades por nós bem conhecidas e são obrigados a tatear nas trevas.
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Como educá-los no espírito do marxismo-leninismo? Penso que a repetição sistemática das chamadas verdades "universalmente conhecidas", e a sua paciente explicação é um dos melhores meios de dar a esses camaradas uma educação marxista.
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Não se pode, certamente, chamar de resposta as opiniões de alguns pseudo-marxistas, que consideram que em semelhantes condições se deveria renunciar à tomada do poder e esperar até que o capitalismo consiga arruinar os milhões de pequenos e médios produtores, transformando-os em operários agrícolas, e concentrar os meios de produção na agricultura; e que somente depois disso seria possível colocar a questão da tomada do poder pelo proletariado, e a da socialização de todos os meios de produção.
É compreensível que com tal "saída" não podem os marxistas estar de acordo, se não querem, por fim, cobrir-se de vergonha.
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Marx analisou o capitalismo para esclarecer a fonte da exploração da classe operária, a mais-valia, e dar à classe operária, privada dos meios de produção, uma arma espiritual para a derrubada do capitalismo.
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É preciso notar que no seu trabalho "Crítica ao Programa de Gotha", onde já analisa não só o capitalismo, mas, entre outras coisas, a primeira fase da sociedade comunista, Marx reconhece que o trabalho consagrado à sociedade, para ampliar a produção, desenvolver a instrução, preservar a saúde pública, para as despesas da administração, formação das reservas, etc., é do mesmo modo tão necessário quanto o trabalho despendido para a satisfação das necessidades de consumo da classe operária.
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O problema da abolição das contradições entre a cidade e o campo, entre a indústria e a agricultura, é um problema conhecido, já há muito tempo equacionado por Marx e Engels.
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Posição análoga temos com o problema da abolição das contradições entre o trabalho intelectual e o trabalho físico.
Este problema é também um problema conhecido, há muito equacionado por Marx e Engels.
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Penso que os camaradas não tomaram em consideração toda a importância de um Manual Marxista de Economia Política. O Manual é necessário não apenas para a nossa juventude soviética. É particularmente necessário para os comunistas de todos os países, como também para os simpatizantes.
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Precisamos de um Manual de umas 500, no máximo 600 páginas, não mais. Este será um verdadeiro livro de cabeceira de Economia Política marxista, um bom presente para os jovens comunistas de todos os países.
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As leis de desenvolvimento econômico têm uma existência objetiva, fora de nós mesmos, à margem da vontade e da consciência dos homens? O marxismo considera que as leis da Economia Política do Socialismo são o reflexo, no cérebro do homem, de leis objetivas que existem fora de nós. Ora, a fórmula dos camaradas Sanina e Venzher responde a esta pergunta de modo negativo. Isto quer dizer que estes camaradas se colocam no ponto de vista de uma teoria errônea, segundo a qual no socialismo as leis do desenvolvimento econômico "são criadas", "são transformadas" pelos organismos dirigentes da sociedade. Em outras palavras, estes camaradas rompem com o marxismo e colocam-se no caminho do idealismo subjetivo
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Todos conhecem a fórmula clássica da posição marxista diante deste problema, exposta por Engels em seu " Anti-Dühring":
...
Ao criticar a "comuna econômica" de Dühring, que funciona sob as condições da circulação mercantil, Engels demonstrou persuasivamente em seu "Anti-Dühring" que a existência da circulação mercantil deve levar, de modo inelutável, as chamadas "comunas econômicas" de Dühring ao ressurgimento do capitalismo. Os camaradas Sanina e Venzher evidentemente não estão de acordo com isto.
Tanto pior para eles.
Mas nós, marxistas, partimos da conhecida tese marxista de que a passagem do socialismo ao comunismo e o princípio comunista da distribuição dos produtos segundo as necessidades, excluem todo intercâmbio mercantil e, em conseqüência, excluem também a transformação dos produtos em mercadorias e, ao mesmo tempo, sua transformação em valor.


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O Discurso de J. V. Stálin no XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética - Programa de Luta pela Paz, pela Democracia, pelo Socialismo
D. Tchesnokov
1953.


Primeira Edição: Artigo publicado em O Comunista, n. 2, 1953.
Fonte: Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 49 - Setembro de 1953.
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo
Direitos de Reprodução: A cópia ou distribuição deste documento é livre e indefinidamente garantida nos termos da GNU Free Documentation License.

Fonte:
http://www.marxists.org/portugues/tematica/rev_prob/49/discurso.htm


TRECHOS.

O Partido Comunista da União Soviética, armado da teoria do marxismo-leninismo, aplica e elabora o marxismo de maneira criadora baseando-se na análise da etapa atual do desenvolvimento histórico.
Em sua obra genial "Problemas Econômicos do Socialismo na URSS", publicada às vésperas do XIX Congresso do Partido, Stálin revelou as leis da passagem gradual do socialismo ao comunismo.
As idéias contidas nessa obra serviram de base a todas as resoluções do Congresso relativas à construção do comunismo na URSS.
O XIX Congresso do Partido entrará na história de nosso Partido como o Congresso dos construtores do comunismo.
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Nesse discurso, Stálin desenvolve as teses essenciais da estratégia marxista e da tática da luta de classe do proletariado e do movimento de libertação dos povos oprimidos.
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Em seu discurso, o camarada Stálin deteve-se, sobretudo, em duas questões: as tarefas internacionais do movimento operário e as tarefas da luta pelas reivindicações democráticas na etapa atual.

I — Stálin, o Internacionalismo e a Solidariedade Internacional dos Trabalhadores

Tal como o estabeleceram Marx e Engels, desde os seus primeiros trabalhos, o princípio do internacionalismo socialista é o princípio mais importante do movimento operário revolucionário.
Marx e Engels demonstraram que na sociedade capitalista, cindida em classes diametralmente opostas — a burguesia e o proletariado —, os interesses vitais das operários de todos os países e de todas as nacionalidades são comuns, apesar de toda a diversidade das condições concretas de luta. Marx e Engels demonstraram em seguida, apoiando-se na experiência da luta libertadora do proletariado, que somente uma cooperação estreita e o auxílio mútuo da classe operária dos diferentes países pode garantir o sucesso da luta de libertação, e lançaram a palavra de ordem de combate: "Proletários de todos os países uni-vos!". Marx e Engels organizaram praticamente a colaboração fraternal dos operários de vanguarda dos diferentes países com a criação da Associação Internacional dos Trabalhadores — a I Internacional. Marx e Engels elevaram bem alto a bandeira do internacionalismo proletário. Toda a experiência do movimento operário mundial e em particular a experiência do Partido Comunista da União Soviética testemunham, de maneira irrefutável, que a vitória da revolução não pode ser obtida senão sob essa bandeira.
...
O leninismo ensina que não é possível "apaziguar" os imperialistas por meio de pequenas concessões, como propunham os liberais de todo gênero que haviam rompido com a teoria da luta de classes e deslizado para as posições do oportunismo de direita. Concessões, mesmo as menores, feitas aos imperialistas em questões fundamentais, de princípios, enfraquecem as posições do país socialista e encorajam os imperialistas a aumentar sua pressão sobre os países socialistas e democráticos, e apresentar constantemente novas exigências, cada vez mais insolentes. Claro está que somente aqueles que hajam rompido com o marxismo podem enveredar por esse caminho. Como ensina o camarada Stálin, as leis da luta de classes exigem o fortalecimento da ofensiva contra as posições da reação, e não concessões à reação e às classes reacionárias. Os êxitos na frente da luta de classes são conseguidos no transcurso de encarniçada luta contra o inimigo. Isso é totalmente válido igualmente na luta pela paz e a democracia, contra a reação imperialista e a guerra. Não ceder aos ataques dos fautores de guerra e dos inimigos das liberdades democráticas, não se submeter às provocações e intimidações da reação, mas denunciar, cada vez com mais firmeza, às massas populares, os atos infames da reação, reforçar a cooperação dos trabalhadores de todos os países — essa é a chave da vitória, ensina o camarada Stálin.
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II — J. V. Stálin e os Objetivos da Luta pelas Reivindicações Democráticas na Etapa Atual

A correlação entre os objetivos socialistas e os objetivos democráticos, em geral, na luta de libertação da classe operária é uma das questões cruciais da estratégia e da tática da luta de classe. Em cada país, a cada etapa do desenvolvimento histórico, essa questão se apresenta de novo e necessita uma solução nova. No artigo "Democracia Operária e Democracia Burguesa", Lênin escrevia:

"A questão da atitude da social-democracia ou da democracia operária em face da democracia burguesa é uma questão antiga e ao mesmo tempo eternamente nova. É antiga porque se apresentou desde o aparecimento da social-democracia. Seus princípios teóricos foram definidos desde as primeiras obras da literatura marxista, no "Manifesto Comunista" e em "O Capital". É eternamente nova porque cada passo do desenvolvimento de cada país capitalista produz uma combinação originai, particular, das diferentes gradações da democracia burguesa e das diferentes correntes do movimento socialista.".(17)
No "Manifesto do Partido Comunista" e em outras obras, Marx e Engels indicaram que a classe operária deve apoiar todo movimento revolucionário, não temer as alianças temporárias, mesmo com aliados instáveis, se essas alianças ajudam a classe operária a travar a luta de libertação, a tomar a frente do movimento democrático geral das massas trabalhadoras. Eles formularam a idéia da transformação da revolução democrático-burguesa em revolução socialista; seus trabalhos contêm o embrião da idéia da hegemonia da classe operária. Em plena conformidade com todas as premissas de sua concepção dialética e materialista do mundo, eles fundamentaram a tese da união dos objetivos e dos interesses imediatos dos trabalhadores com a luta pelo objetivo final do movimento operário — o comunismo: os comunistas

"lutam pelos interesses e objetivos imediatos da classe operária; mas, no presente momento, defendem e representam ao mesmo tempo o futuro do movimento".

Essas teses de Marx e de Engels foram erigidas em sistema harmonioso e desenvolvidas por Lênin e Stálin, que as aplicaram à época do imperialismo e das revoluções proletárias.
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Em sua intervenção no XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, o camarada Stálin esclareceu as novas condições históricas em que deverão agir os partidos comunistas e democráticos irmãos dos países ainda sob o poder do capital; mostrou de maneira irrefutável a invencibilidade do poderoso movimento popular, dirigido pelos partidos comunistas e democráticos, e exprimiu a firme certeza de que os partidos irmãos obterão a vitória. A intervenção de J. V. Stálin no XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética empolga profundamente o espírito dos comunistas de todos os países. Em todos os Partidos Comunistas estudam-se as resoluções do Congresso do Partido Comunista da União Soviética, a obra de Stálin "Problemas Econômicos do Socialismo na URSS" e seu discurso ao Congresso. Nos plenos do Comitê Central, nas assembléias dos ativistas do Partido, nas organizações do Partido estudam-se esses materiais. Os comunistas levam os materiais do Congresso ao conhecimento dos operários, dos camponeses e dos intelectuais, por meio da imprensa, das reuniões, dos comícios e das palestras. A profundeza e a exatidão da análise da situação atual feita por J. V. Stálin torna-se evidente para todos os trabalhadores honestos aos quais chegou a palavra veraz de Stálin. O discurso do camarada Stálin estimula novos milhões de trabalhadores à luta pela paz, pela democracia e pelo socialismo. Armados da imortal e triunfante doutrina de Marx, de Engels, de Lênin e de Stálin, armados das históricas diretivas de Stálin, os partidos comunistas irmãos e as massas trabalhadoras que eles dirigem obterão a vitória completa na luta por um futuro radioso, pelo comunismo.


Podemos ver mais alguns escritos de Marx e Engels para vermos se batem com o que Stalin fez

Engels publicou na Nova Gazeta Renana dois artigos intitulados "The Magyar Struggle" (A luta Húngara) e "Democratic Pan-Slavism" (Pan-eslavismo Democrático).

Engels prescreveu em "Democratic Pan-Slavism" que: "Somente pelo mais determinado terrorismo contra os povos Eslavos nós poderemos, juntamente com os poloneses e húngaros, assegurar a Revolução".

E na mesma página escreve ele:
"Então haverá uma luta, uma luta de vida-e-morte inexorável com o Eslavismo que trai a revolução; uma batalha de aniquilação e terrorismo cruel - não nos interesses da Alemanha, mas nos interesses da Revolução!"

Em "The Magyar Struggle" Engels afirma:
"...Entre todas as grandes e pequenas nações da Áustria, somente três lideranças do progresso tiveram uma parte ativa na história e retêm ainda sua vitalidade – Alemães, Poloneses e Húngaros.
Por isso eles são revolucionários.
Todas as outras grandes e pequenas nacionalidades e povos estão destinados a perecer num futuro próximo na tempestade revolucionária mundial.
Por esta razão eles são contra-revolucionários.
[...] A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da terra não somente das classes e das dinastias reacionárias, mas também de todos os povos reacionários.
E isso, também, é um passo adiante
."


Terror revolucionário e uso da Força>.

Segundo Marx, (Nova Gazeta Renana, 11 de julho de 1848), "só existe um modo pelo qual as agonias assassinas de morte da velha sociedade e o nascimento sangrento da nova sociedade pode ser encurtado, simplificado e concentrado, e esse modo é o terror revolucionário."

"A força", diz Marx em O Capital, "é a parteira de toda velha sociedade em trabalho de parto de uma nova".


Será que Stalin esqueceu de fazer alguma dessas atrocidades marxistas e por isso não é marxista ?!


Conclusão

Com isso demonstramos que Stalin foi um marxista, mesmo porque não poderia ser outra coisa, uma vez que a única ideologia socialista que sobreviveu foi o "socialismo científico" de Karl Marx, tudo o mais Marx destruiu através da sua ação na Internacional Socialista.

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Alguma coisa interessante sobre a história de Stalin

http://schools-wikipedia.org/wp/j/Joseph_Stalin.htm

http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/RUSstalin.htm

http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/RUSbolsheviks.htm

http://www.spartacus.schoolnet.co.uk/RUSlenin.htm

http://www.diandsaulbooks.co.uk/bolshevik-and-stalinist-russia-1918-56-by-michael-lynch-1632-p.asp


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