18 de abril de 2013

Karl Marx - um "mestre" na arte da manipulação, adulterações e plágios


Plágios, manipulações e adulterações praticadas por Karl Marx

Sobre a frase:
"A religião é o ópio do povo."


Esta frase Marx copiou de Henrich Heine Christian Johann (1797-1856).
Heine foi um importante poeta romântico alemão, grande parte de sua poesia de juventude foi musicada por compositores famosos como Schumann, Schubert, Brahms, Wagner, Henze e outros.
Heine foi um crítico sagaz e irônico da religião.
Conheceu e ficou amigo de Marx em Paris em 1841.

A frase “A religião é o ópio do povo.” tem a seguinte origem:

Em alemão:

HEINRICH HEINE
"Heil einer Religion, die dem leidenden Menschengeschlecht in den bittern Kelch einige süße, einschläfernde Tropfen goss, geistiges Opium, einige Tropfen Liebe, Hoffnung und Glauben!"
Denkschrift für Ludwig Börne, 1840

KARL MARX
"Das religiöse Elend ist in einem der Ausdruck des wirklichen Elendes und in einem die Protestation gegen das wirkliche Elend. Die Religion ist Seufzer der bedrängten Kreatur, das Gemüt einer herzlosen Welt, wie sie der Geist geistloser Zustände ist. Sie ist das Opium des Volkes. Die Aufhebung der Religion als des illusorischen Glücks des Volkes ist die Forderung seines wirklichen Glücks. Die Forderung, die Illusionen über seinen Zustand aufzugeben, ist die Forderung, einen Zustand aufzugeben, der der Illusionen bedarf. Die Kritik der Religion ist also im Keim die Kritik des Jammertales, dessen Heiligenschein die Religion ist."
Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie, Einleitung, 1844

Em português:

HEINRICH HEINE
“O crescimento da religião, espalhou o sofrimento cristão entre o povo como sendo caridoso, induzindo-os como drogas, como um Ópio mental, pingos de amor, esperança e fé !”

KARL MARX
"A miséria religiosa é a expressão mais real e miserável do Protestantismo contra a verdadeira miséria. A religião é o suspiro da criatura pressionado, a mente de um coração mundo, como é o espírito em deploráveis condições. É o Ópio do povo. A abolição da religião como ilusória a sorte do povo é a procura da sua verdadeira sorte. A procura dar-se as ilusões sobre sua condição é a exigência de dar-se uma condição que exige que as ilusões. A crítica da religião é, portanto, no germe a crítica da miséria, a sua santa religião é a luz.”

Esta é a verdadeira origem da “famosa frase” de Marx.


Sobre a frase:
"De cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades."


Esta frase não é de Marx, é uma célebre frase usada por Louis Jean Joseph Charles Blanc (Louis Blanc) que está no livro “L'Organisation du travail” de 1839, onde ele escreve:

Em francês:
“de chacun selon sa capacité, à chacun selon ses besoins.”

Em português:
“de cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo as suas necessidades.”

Louis Blanc (1811-1882), foi um socialista francês que teve importante participação na Revolução de 1848, foi taxado pelo seu plagiador Marx de "socialista utópico".
Marx, como sempre agiu contra outros socialistas que se destacavam, criticou Louis Blanc, mas, nem por isso deixou de se apossar da frase usada por Blanc e a usou na sua crítica a outro socialista que ele odiava (Lassalle) no seu “Crítica ao programa de Gotha”.

Porém, o princípio original é:

“de cada um conforme a sua capacidade, a cada um conforme a sua necessidade".

Esta fórmula é da autoria de Barthélemy Prosper Enfantin (1796-1864), socialista reformador francês, e foi feita em 1831.


Sobre a origem do nome e da idéia da “ditadura do proletariado”

Essa designação, e essa concepção, teve origem em Louis Auguste Blanqui (1805-1881), um ideólogo comunista francês.
Blanqui participou de todos os levantes, revoluções, tentativas de golpe que se verificaram na França de 1830 a 1870.
Ele defendia que o comunismo só poderia ser estabelecido por etapas, à medida que o povo fosse sendo educado por um sistema implantado em um período de “ditadura revolucionária” que seria exercida por associações urbanas e rurais, até que se tornasse desnecessário qualquer forma de Estado.

Exatamente o que Marx falaria algum tempo depois !
Marx usou toda a concepção ideológica de Blanqui da suposta fase ditatorial de transição para o comunismo e mudou parte do nome, de "revolucionária" para "do proletariado".

Marx jamais admitiu publicamente que o nome “ditadura do proletariado” se originou da criação de Blanqui “ditadura revolucionária”, mas, em uma carta para o Dr Watteau, de 10 Novembro 1861, Marx disse que ele considerava Blanqui como sendo “a cabeça e o coração dos partidos proletários na França".

Ambos, Blanqui e Marx, jamais disseram como se daria esse processo e como seria a sociedade comunista, a desculpa de Blanqui era que “depois da revolução a nova sociedade dependeria da vontade do povo”, e a desculpa de Marx foi dizer “que isso era um trabalho para a ciência” !


***

Muitas outras partes dos escritos de Marx são originadas de ideias de outros pensadores.
Não podemos dizer que é “plágio” porque não existem textos idênticos, Marx mudava as palavras, mas, a idéia permanecia ... por exemplo, a frase “Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas.” tem relação com a fala de Marat em seu livro “Les chaînes de l’esclavage” - “As algemas da escravidão” (dos trabalhadores) publicado em 1778.

***

Manipulação e adulteração da mensagem ao Parlamento do ministro inglês das finanças Gladstone referente ao ano de 1863.

Fonte do texto de Marx:
http://www.marxists.org/portugues/marx/1864/10/27.htm

No seu discurso inaugural da Internacional Socialista em 1864 Marx, para enganar os trabalhadores, manipulou e adulterou de forma vil a mensagem orçamentária ao Parlamento do ministro das finanças britânico Gladstone referente ao ano de 1863.

Marx faz uma introdução em sua fala:

"Deslumbrado pelo «Progresso da Nação», com as estatísticas a dançar diante dos seus olhos, o Chanceler do Tesouro Público exclama num êxtase impetuoso:"

E Marx completa em seu discurso como se o ministro Gladstone tivesse afirmado o seguinte:

«"De 1842 a 1852 o rendimento colectável do país aumentou 6 por cento; nos oito anos de 1853 a 1861, aumentou 20 por cento, na base tomada em 1853! o facto é tão espantoso que é quase inacreditável!. . . Este inebriante aumento de riqueza e poder»,
acrescenta o Sr. Gladstone,
«está inteiramente confinado às classes possidentes!»


Ou seja, Marx está dizendo que Gladstone disse que esse enebriante aumento da riqueza "está inteiramente confinado às classes de proprietarios (possidentes)" !

Porém, se pegarmos o texto original de Gladstone, vamos verificar que ele - não disse isso que Marx inventou !
Ele disse o contrário !

Gladstone disse que ele - não acreditava - que o progresso estivesse "inteiramente confinado às classes de propriedade.", ele disse que existiam provas reais de que as condições de subsistência do trabalhador inglês estavam melhorando como jamais tinha existido igual na humanidade em qualquer época !

Marx manipulou o discurso de Gladstone dando a suas palavras outro sentido.

E Marx voltou a fazer esta mesma adulteração nos capítulos XIII e XV de "O Capital" com a informação estatística contida nos Livros Azuis de Biblioteca do British Museum.

Esse tipo de ação fraudulenta por parte de Marx está presente em todos os seus escritos.
Marx tinha muita habilidade na manipulação do leitor, geralmente no início de um assunto ele colocava uma frase de efeito ideológica.
Logo no início de "O Capital" temos um belo exemplo dessa manipulação (sobre mercadorias), estas frases tem efeito hipnótico sobre o leitor, fazendo com que o leitor não perceba as falcatruas que vem a seguir.


Vamos colocar a seguir o texto original de Gladstone:

Gladstone, discurso na House of Commons, 16 de abril de 1863.
Fonte:

http://hansard.millbanksystems.com/commons/1863/apr/16/the-budget-financial-statement-ways-and#S3V0170P0_18630416_HOC_22

Em inglês:
......
"In ten years from 1842 to 1852 inclusive, the taxable income of the country, as nearly as we can make out, increased by 6 per cent; but in eight years, from 1853 to 1861, the income of the country again increased upon the basis taken by 20 per cent.
That is a fact so singular and striking as to seem almost incredible.
......
Such, Sir, is the state of the case as regards the general progress of accumulation; but, for one, I must say that I should look with some degree of pain, and with much apprehension, upon this extraordinary and almost intoxicating growth, if it were my belief that it is confined to the class of persons who may be described as in easy circumstances.
The figures which I have quoted take little or no cognizance of the condition of those who do not pay income tax; or, in other words, sufficiently accu- 245 rate for general truth, they do not take cognizance of the property of the labouring population, or of the increase of its income.
Indirectly, indeed, the mere augmentation of capital is of the utmost advantage to the labouring class, because that augmentation cheapens the commodity which in the whole business of production comes into direct competition with labour.
But, besides this, a more direct and a larger benefit has, it may safely be asserted, been conferred upon the mass of the people of the country. It is matter of profound and inestimable consolation to reflect, that while the rich have been growing richer, the poor have become less poor.
I will not presume to determine whether the wide interval which separates the extremes of wealth and poverty is less or more wide than it has been in former times.
But if we look to the average condition of the British labourer, whether peasant, or miner, or operative, or artisan, we know from varied and indubitable evidence that during the last twenty years such an addition has been made to his means of subsistence as we may almost pronounce to be without example in the history of any country and of any age And this,
Sir, is a result of the causes I have described, upon which it is impossible to look without feelings of the liveliest satisfaction."


Em português

"Em dez anos a partir de 1842 a 1852, inclusive, o rendimento tributável do país, da forma como podemos calculá-lo, aumentou 6 por cento, mas em oito anos, a partir de 1853 a 1861, o rendimento do país voltou a aumentar a partir da base tomada por 20 por cento.
Isso é um fato muito singular e marcante e que nos parece incrível."
......
Esse, Excelentíssimo Senhor, é o estado do progresso no que diz respeito à evolução geral de acumulação, mas, por um, devo dizer que eu deveria olhar com algum grau de dor, e com muita apreensão, sobre este extraordinário e quase intoxicante crescimento, se isto fosse a minha convicção de que se limita à classe de pessoas que podem ser descritos como em circunstâncias favoráveis.
Os números que citei dão pouco ou nenhum conhecimento da condição de quem não paga imposto de renda, ou, em outras palavras, suficientemente informação para a taxa geral verdadeira, eles não dão informação suficiente das condições da população trabalhadora, ou do aumento de seus rendimentos.
Indiretamente, na verdade, o simples aumento do capital é da maior vantagem para a classe trabalhadora, pois esse aumento torna mais barato o preço da mercadoria que, em todo o negócio de produção entrar em concorrência direta com o trabalho.
Mas, além disso, temos um maior benefício mais direto, que pode ser afirmado com segurança, foram atribuídas à massa da população do país.
É motivo de profunda e incalculável consolo para refletir, enquanto os ricos têm ficado mais ricos, os pobres se tornaram menos pobres.
Eu presumo que não irão determinar se o intervalo de largura que separa os extremos de riqueza e de pobreza é mais ou menos ampla do que tem sido, em tempos antigos.
Mas se olharmos para a condição média do operário britânico, quer camponesa, ou mineiro, ou operatório, ou artesão, constatamos a partir de variadas e incontestáveis provas de que, durante os últimos vinte anos tem acontecido uma melhoria ao seu meio de subsistência e como podemos verificar isto nunca existiu na história de qualquer país em qualquer época, e isto, Senhor, é o resultado das causas que descrevi, sobre a qual é impossível olhar sem animados sentimentos de satisfação."


Com mais esta prova concreta do mau caráter de Marx, da falsidade de seus escritos, constatamos que a "obra" marxista se baseia em mentiras.

Marx - sabia - que as condições de vida do trabalhador inglês estavam melhorando, mas, continuou cegamente mentindo e pregando seus dogmas.
Marx apenas queria a estupidez da matança entre humanos (luta de classes) e a destruição da sociedade livre.


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