4 de abril de 2013

Qual a diferença entre ser "contra o aborto" e ser "a favor de "descriminalização do aborto" ?

Mulheres e mães

Uma pessoa em um comentário disse que são coisas diferentes...
A pessoa disse o seguinte:

"Ninguém em sã consciência é "a favor do aborto", inclusive todos nós que somos "a favor da descriminalização do aborto".
Note que são coisas diferentes.
Sou contra o aborto, mas a favor de sua descriminalização.
Se os pais acharem que devem fazer, é problema deles, e não do governo, do padre, do pastor..."



Inicialmente precisamos ressaltar a palavra usada "descriminalização" que como todas as "designações" que tem origem ideológica são indefinidas, justamente para que possam dar margem para "interpretações" variadas.

Em tese a palavra vem do verbo "criminalizar", "avaliar como sendo crime um ato", com o prefixo "des" torna-se o oposto, ou seja, "não avaliar como sendo crime um ato".

Então, podemos descrever a opinião citada como sendo a de uma pessoa que "é contra o aborto", mas, ao mesmo tempo, essa pessoa não quer que o aborto seja classificado como crime.
Mas, como a pessoa não definiu no que consiste a sua "descriminalização", podemos supor que se uma grávida praticar o aborto de um feto com 6 meses de gestação essa pessoa quer que esse ato não seja considerado crime...
Para eles esse ato diz respeito apenas a pessoa que pratica o aborto e a sociedade não tem nada a ver com isso.
Tais pessoas são defensores de um sistema anárquico. 

Ou seja, como a palavra "descriminalização" é genérica, abrangente, fica indefinido o tempo de gestação do feto cujo fim a pessoa deseja que não seja considerado crime... tanto pode ter um dia de gestação como 6 meses, ou 8 meses, até mesmo com 1 hora antes do parto, como ainda é considerado feto, pois continua sendo dependente da mãe para viver, a grávida pode fazer o aborto e isso não ser considerado crime segundo a opinião dos que apoiam a "descriminalização do aborto".

Isso nada mais é que mais uma trapaça verbal, um artifício usado constantemente para disseminar, de forma dissimulada, conceitos ideológicos na atualidade.

Para isso usam de artifícios que ocultam a má fé embutida na idéia para com isso enganar milhões de pessoas desenformadas.
Tais pessoas ignoram que estão sendo usados pelos "intelectuais" dessa ideologia, que em momento algum tiveram ou tem intenções honestas e que visam o bem comum ou a liberdade individual, a única coisa que querem é desmoralizar e destruir a família, a moral e a ética, pois esperam com isso que no caos que virá em seguida a ideologia seja implantada em todo o mundo.

Então, respondendo a pergunta do título, realmente são coisas diferentes, alias, muito diferentes, mas, se referem ao mesmo assunto, e portanto, uma pessoa que diz ser contra o aborto e ao mesmo tempo diz que é a favor da descriminalização do aborto, está dizendo um absurdo, uma vez que a "descriminalização" nada mais é que a liberação indiscriminada e sem punição do aborto.
A maioria das pessoas que afirmam isso desconhecem história e porisso não sabem que tais "conceitos" foram colocadas intencionalmente na sociedade ocidental para causar discórdia e desmoralizar a família, a moral e a ética classificada por seus autores como sendo "cultura burguesa".


PS. O autor do blog está apenas fazendo uma dissertação teórico-argumentativa sobre o tema sem nenhuma motivação religiosa ou política de qualquer tipo.


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Nota:  Pessoalmente o autor lembra que já existe na legislação brasileira atual três abrangentes situações do feto ou da mãe em que o aborto é permitido e fornecido gratuitamente pelo estado, e que são perfeitamente legítimas e válidas.
Portanto, já existe prevista em lei a tal "descriminalização".

Fora tais casos previstos em lei, uma futura mãe querer abortar é por razões subjetivas pessoais e até mesmo para esconder algo errado que fez, em grande parte destes casos é o pai, que pelas mais diversas razões pessoais deseja que a mãe não tenha o filho..

A meu ver a melhor saída é ter o filho e dá-lo para adoção, existem milhares de pessoas que querem adotar, a legislação é exigente, e deve ser mesmo, mas, pessoas idôneas não tem dificuldade para adotar.

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