28 de setembro de 2014

O Brasil deixou de ser o país do futuro, o Brasil não tem futuro, está grudado ao seu ignorante presente e isso vai durar indefinidamente.



No seu Blog da Revista Veja de hoje Rodrigo Constantino fez um artigo temático sobre a "esquerda" e "direita", é uma artigo excelente, como quase sempre o são.
Fiz um comentário no artigo e vou colocar ambos a seguir.

O artigo está em:


Tea Party e Estado Islâmico: ambos de direita?
Cacá Diegues: a velha esquerda que se finge moderna

Há rótulos que podem confundir mais do que elucidar. Não sou daqueles que pensam que direita e esquerda são conceitos ultrapassados – e normalmente quem diz isso defende a esquerda. Mas é preciso tomar cuidado, pois tem muita gente que manipula tais conceitos para vender uma falsa dicotomia, de que a esquerda se preocupa com o social, enquanto a direita representa o que há de mais fundamentalista, reacionário e tacanho.
Em sua coluna de hoje no GLOBO, o cineasta Cacá Diegues, que é de esquerda, comparou os três candidatos principais à Presidência, para constatar que nenhum deles é de direita (mesmo?). Celebrou o fato de que temos uma hegemonia de esquerda na política nacional. E vejam só o que ele considera ícones da tal direita:
“Nossos presidenciáveis se proclamam todos agentes da “mudança”, termo mágico dominante nessas eleições, usado tanto por quem já se encontra no poder, quanto por quem deseja assumi-lo. Nenhum dos três principais candidatos é tipicamente de “direita”. Apesar de a direita ter aprendido a ser um pouco mais sofisticada, parece que a lembrança do pesadelo dos tempos de ditadura está nos livrando dela. Podemos até encontrar, nos programas tão semelhantes dos três, algum ponto que nos desagrade; mas direita mesmo, para valer, são a família Le Pen na França, o Tea Party nos Estados Unidos, o Estado Islâmico no mundo árabe, e por aí afora.”
Entenderam? Direita, para ele, é o regime militar que tivemos, com Geisel sendo quase tão estatizante como Dilma. Ou então a família francesa Le Pen, com um discurso de ódio contra imigrantes, ao lado do Tea Party e, pasmem!, do Estado Islâmico no mundo árabe – aquele com o qual Dilma acha que devemos dialogar, enquanto degolam cabeças por aí. Isso é direita para o cineasta de esquerda.
Tamanho absurdo pode ser fruto apenas da ignorância? Confesso desconfiar da má-fé. Quem colocaria o Tea Party ao lado do Estado Islâmico assim, sem mais nem menos, além de alguém com a clara intenção de cuspir nos libertários americanos? Quer dizer que Ron Paul, que esteve no Brasil recentemente, teria algo a ver com os malucos assassinos do ISIS?
Cacá Diegues está certo em uma coisa: só dá esquerda em nossa política, ainda que existam diferenças importantes entre um PT e um PSDB, bem mais civilizado e democrático, e que aceita mais os valores do liberalismo. Mas por que ele não fala de uma direita como aquela representada por gente como Ronald Reagan ou Margaret Thatcher? Ou mesmo nosso falecido e saudoso Roberto Campos? Diz Diegues:
“Segundo Raymond Aron, a opção na política não tem nada a ver com a luta entre o bem e o mal, ela se dá entre “o preferível e o detestável”. O fim da Guerra Fria nos libertou da dualidade inexorável que aprisionava a inteligência humana em padrões absolutos. Hoje, estamos livres para seguir os diversos rumos de pensamento capazes de nos explicar as coisas. Não temos mais a rede de segurança da potência e da ideologia que apoiamos, temos que escolher por nossa própria conta. Eis aí a virtude e o problema do século 21.”
Notem como ele se sente aliviado com o fim da Guerra Fria por não precisar mais ficar “aprisionado” em padrões absolutos. Mas será que ele ignora o claro fato de que, na Guerra Fria, havia um lado evidentemente muito melhor, o capitalista liberal, ou seja, o de direita? O próprio Raymond Aron, por ele citado, era atacado pelo outro lado, o marxista autoritário, que desprezava a democracia e a economia de mercado. Era o lado esquerdo.
“Livre” das prisões ideológicas de esquerda ou de direita, hoje podemos escolher por nossa própria conta, celebra o cineasta. E ele, claramente, escolheu nostálgico a velha esquerda, precisando atacar de forma desonesta tudo aquilo que é de “direita”, como os liberais, os libertários, os conservadores e, naturalmente, os terroristas islâmicos. É mole?
Rodrigo Constantino

Comentário:

A esmagadora vitória do marxismo “cultural” na sociedade ocidental mudou o senso comum e transformou a política em uma dicotomia!
Não podemos negar o grande mérito estratégico dos “intelectuais” marxistas no seu “trabalho” incessante, contínuo, obcecado, insano, por mais de 70 anos, para mudar o senso comum!

Esse trabalho iniciou-se nas universidades da área de humanas, e delas, através de formação contínua de duendes, em especial nas faculdades de jornalismo, artes, sociologia, história, geografia, psicologia, direito, economia, pedagogia, serviço social, etc, para toda a sociedade, hoje em dia tudo que se refere a informação, até mesmo a Wikipédia, a enciclopédia “livre”, grandes jornais, organizações como a OAB, FMI, ONU, tudo, está dominado pelas crias do marxismo “cultural”.
E dentre as várias vitórias esmagadoras na área “cultural” está a criação de um “conceito” que se tornou indiscutível: a política é feita por duas facções: esquerda e direita; ou progressistas e conservadores.

Os “intelectuais” marxistas conseguiram criar a “luta de classes” na sociedade ocidental: proletários versus burgueses.
E ai disseminaram o estigma:
Tudo que vem da esquerda é bom.
Tudo que vem da direita é mau.

No EUA eles conseguiram transformar o Partido Democrata em esquerda "liberal", e o Partido Republicano em direita conservadora… ai ficou fácil tomar o poder diante da ignorância que domina a massa.

Bachelet, Hillary, Kitchner, Lagarde, Marta, Merkel
Mulheres "liberais", de esquerda, assumiram o poder, 
muitas mais virão, irão governar a sociedade ocidental,

No Brasil foram ao exagero, extirparam qualquer vestígio de “direita” e foram obrigados a transformar FHC em direita!
E já estão ensaiando colocar a tarja de direita na testa de Marina a associando aos bancos.

Seja quem for o vencedor...
Nada vai mudar, o Brasil está grudado ao seu ignorante presente

Em um Brasil onde a maior parte da população não sabe ler e escrever seus semelhantes no poder não vão deixar nunca o poder seja quem for que lá estiver.

O Brasil deixou de ser o país do futuro, o Brasil não tem futuro, está grudado ao seu ignorante presente e isso vai durar indefinidamente.


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21 de setembro de 2014

Felicidade e sentido da vida




Em sua coluna de hoje na Veja Rodrigo Constantino escreveu um artigo com o título:

A escolha da vida: as lições de Rasselas, o Príncipe da Abissínia. Ou: Voltaire x Samuel Johnson


O texto é interessante e vou coloca-lo a seguir.

E também vou colocar o comentário que fiz.

Texto do artigo:

O terremoto de 1755 abalou muito mais do que construções lisboetas; colocou em xeque várias crenças e abalou a confiança de muita gente no futuro e em Deus. No mesmo ano de 1757, dois livros similares na forma, porém com diferenças essenciais na mensagem, foram publicados.
Um deles por Voltaire que, com seu Cândido, zombou do otimismo de seguidores de Leibniz, que acreditavam que este era sempre o melhor mundo possível. O outro por Samuel Johnson que, com seu Rasselas, O Príncipe da Abissínia mergulhou nas questões do sentido da vida.
Enquanto Voltaire apelou ao sarcasmo, tentando ferir com uma espécie de revolta juvenil aqueles que procuravam opções metafísicas para obter algum consolo em uma vida aparentemente sem sentido e repleta de desgraças, Johnson preferiu uma conversação mais elevada, demonstrando uma sensibilidade que me parece bastante superior.
Para começo de conversa, se o personagem principal de Voltaire foi expulso do castelo a pontapés e só aí iniciou suas aventuras, o Rasselas de Johnson, que vivia em um “vale de alegrias” como um príncipe, com todas as necessidades supostamente atendidas, resolveu sair por conta própria para conhecer o mundo em busca de sentido. Sentia-se aprisionado mesmo com todos os apetites saciados e com farta diversão diária.
As angústias eram interiores, um estado de espírito constante, um alerta do autor para aqueles que esperam encontrar a perfeição, a felicidade plena, algo que simplesmente não nos foi dado como alternativa. Voltaire parece gritar com o “mundo” ou com Deus por todas as nossas agruras e sofrimentos, enquanto Johnson parece adotar uma postura de maior resignação e aceitação dos sofrimentos inevitáveis da vida humana.
Rasselas viaja por vários países e conhece inúmeros estilos de vida diferentes. Em alguns casos, ele realmente parece acreditar ter encontrado a resposta para a felicidade. Mas logo depois se dá conta de que não era bem assim, que as aparências enganam, que a realidade era mais trágica. Estamos fadados a uma sensação de insatisfação crônica, a sempre ansiar por mudanças, por algo que não temos. É o que nos move.
Quando Rasselas visita as pirâmides do Egito, conclui que foram feitas como monumento a essa eterna insatisfação humana, como prova de que nunca ninguém terá tudo de que precisa ou aquilo que deseja, sendo levado até mesmo a sacrificar vários escravos em trabalho árduo apenas para atender seus caprichos fúteis.
Os diálogos são muito interessantes, e há o confronto entre diferentes opções de vida. O casamento com dores ou o celibato sem prazer, a juventude ou a velhice, ter filhos mais cedo ou mais tarde, a reclusão intelectual ou a busca por diversão na companhia dos outros, a vida humilde campestre ou no luxo das cidades. Em cada alternativa, um problema diferente. Não há uma única escolha certa e perfeita.
Um sábio parece oferecer uma receita quase mágica, pois garante que é possível domar as emoções com o uso da razão, e realmente demonstra ter pleno controle das suas. Rasselas fica muito impressionado, e decide consultar mais vezes o sábio, que aceita, sorridente, o ouro pago como recompensa pelo príncipe.
Até o dia em que Rasselas o encontra desolado, em um estado de espírito sombrio. Havia perdido sua filha preferida, acometida por uma febre. Mas e aquela conversa de controle das emoções com base na razão? O sábio reconhece que é impossível ser confortado por qualquer argumento racional em um momento daqueles, e Rasselas decide partir. Era um falso profeta, era apenas um homem comum, como todos os outros.
Em suas várias experiências, ele encontrou obstáculos à felicidade, viu a inveja, o rancor, a futilidade. Quando se uniu a um grupo jovem, sentiu-se revigorado, com mais energia, entorpecido pelo dia a dia mais leve e solto. Até perceber que aquilo também era extremamente limitado, que seria ridículo manter um estilo de vida assim no futuro. Seus risos eram sem motivo, seus prazeres eram grosseiros e sensuais, e Rasselas logo ficou enjoado daquilo.
Em suma, Johnson, tido como um dos homens mais sábios e virtuosos de seu tempo, não oferece fácil conforto ao leitor, nem uma receita única para a felicidade. Mas tampouco ridiculariza aqueles que tentam encontrar alguma paz de espírito em crenças metafísicas, diante de um mundo que pode ser bem trágico.
Andamos em uma corda bamba, com uma natureza humana complexa, e podemos apenas tentar fortalecer nossas virtudes e evitar certos vícios, mas não devemos esperar grandes apoteoses ou um controle total de nosso destino. Concordo com a análise comparativa que Theodore Dalrymple faz de ambas as leituras e autores: Johnson parece estar em um estágio mais amadurecido do que Voltaire. Sua reação ao mesmo fenômeno trágico demonstra isso.
Em tempo: o livro foi escrito em apenas uma semana para pagar os custos do funeral de sua mãe. Obra de um verdadeiro gênio!

Meu comentário:

Felicidade e sentido da vida.
Um condenado a morte no corredor da morte tem alguma chance de ser feliz?
Acredito que não, pedem para escolher o que quiser na última refeição, escolhe, mas come sem prazer, pois sabe que daqui a pouco vai morrer.
É isto que atormenta os humanos, saberem que vão morrer, não com data marcada como o condenado, mas, a certeza que vão morrer tem.
E essa certeza impede a felicidade.
Minha cachorra é feliz, entre outras coisas quando acaba de fazer cocô, vem em desabalada corrida muito alegre, com a felicidade estampada no rosto, ela não é feliz todo o tempo é claro, mas, com certeza ela vive tranquila todo o tempo pois não sabe que um dia vai morrer.
Se livrar do medo da morte é a porta de entrada para a serenidade e para momentos de felicidade.
E como se consegue isso?
Se consegue isso olhando para a vida.
As tartarugas põem ovos na praia, milhares, quando nascem saem todas as tartaruguinhas correndo para o mar, mas o trajeto é trágico, aves as devoram aos milhares, das milhares que nasceram apenas algumas poucas chegam ao mar e sobrevivem.
Os peixes também são assim, em um esforço tremendo sobem o rio para desovar, desovam e morrem, os ovos também são milhares, mas, se perdem comidos ou perdidos, poucos dão origem a novos seres, que ainda pequenos são comidos pelos maiores.
Os homos também foram assim, existiram dezenas de espécies homo, foram extintas porque não resistiram a matança, a última delas foram os neandertais a 12 mil anos atrás, os sapiens só não foram extintos por sorte, estiveram a beira da extinção com apenas poucos indivíduos vivos segundo estudo.
Na atualidade morrem com apenas 1 dia de vida 1 milhão de humanos por ano... somos descartáveis como as tartaruguinhas.
Isso tudo é tão claro... os indivíduos não tem valor algum a não ser manter viva a espécie a que pertencem, nem de seus corpos são donos, a espécie é a dona. É ela o ser vivo... evoluindo.
Tomar consciência desse fato é a chave para se livrar do medo da morte e viver com serenidade e por momentos ser feliz.
Quem não se conscientizar dessa realidade, se negar a aceitá-la - sofre continuamente.
 

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20 de setembro de 2014

Mais um exemplo da "luta" dos inúteis que dominaram a sociedade ocidental

Hoje saiu na Folha de S.Paulo uma reportagem mostrando diversas fotos do Cristo Redentor no Rio de Janeiro onde foram feitas diversas projeções luminosas com slogans e chamados típicos dos "transformadores do mundo".

http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/28906-projecao-no-cristo-redentor

Isso só pode ter sido feito por dois tipos de pessoas;

Gente que tem muito dinheiro e muito tempo ocioso na vida;
ou por gente que tem pouco dinheiro e gasta todo seu tempo como ilusionista para assim poder ganhar dinheiro sem trabalhar duro.

Ambos são alienados que não tem competência para fazer alguma coisa realmente útil para a sociedade e se agarram a essa "luta" para conseguir viver.
E hoje em dia na sociedade ocidental existem milhões deles, e com isso eles tomaram o poder e podem livremente propagar a sua demência e alienação.




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19 de setembro de 2014

9 de setembro de 2014

A midia e os politicamente corretos instauraram uma ditadura global - estão constrangendo, julgando e punindo as pessoas




A humanidade atual está vivendo sob o jugo de uma nova ditadura mundial, dona da verdade, julga e pede punição de acordo com o que acha que é certo.

E faz o que mais gosta - constranger a pessoa publicamente.

Essa ditadura mundial está sendo praticada pelos "politicamente corretos" infiltrados na midia e em todos os meios de comunicação, em especial nas redes sociais que foi transformada por eles em uma poderosa "arma punitiva".

Os politicamente corretos, via redes sociais e midia, estão condenando e decretando a culpa de pessoas civis de forma irresponsável e cruel.
Estão constrangendo, envergonhando e acabando com a vida de pessoas com a crueldade que é peculiar a estas "justas" e "piedosas" pessoas.

Deviam ser processados por danos morais, pois o que estão fazendo é crime.

Para julgar e condenar existe a justiça, existe o processo civil e criminal, toda uma comprovação, toda uma defesa - sem infringir constrangimento ao réu - mas, isso hoje em dia foi descartado, a "justiça" agora funciona assim:

A MIDIA E OS POLITICAMENTE CORRETOS DAS REDES SOCIAIS, APLICAM CONSTRANGIMENTO, JULGAM E PEDEM PUNIÇÃO E A JUSTIÇA APENAS APLICA A PENA.

Três episódios recentes no esporte comprovam a existência dessa nova "justiça":


Torcedora que chamou Aranha de 'macaco' é afastada do trabalho

Ela cometeu uma infração e foi submetida a outra infração, 
constrangimento público.


Mulher agredida por jogador da NFL defende atleta e critica imprensa



 Ela teve exposta a sua vida privada na midia


Maicon é desligado da delegação da seleção para amistoso nos EUA

Elias diz que não é gay e que pretende processar por boato na seleção

Elias, submetido a constrangimento público na midia
Elias irá sofrer pelo resto da vida por essa exposição pública.
E esse crime foi cometido pela midia e pelos defensores de "direitos humanos"
são apenas hipócritas covardes que querem punir para dar sentido as suas vidas miseráveis


O jogador Elias foi motivo de comentários nas redes sociais por envolvimento sexual com o jogador Maicon em função de notícias na midia.
Elias vai processar a todos que espalharam notícias sem prova.
Deveria processar todas as redes sociais por danos materiais e morais.

As duas outras vítimas da midia e dos politicamente corretos também deveriam processar a todos estes irresponsáveis, se cometeram algum crime, cabe a justiça puni-los, e de forma alguma poderiam ser submetidos a constrangimento moral pela midia e pelas redes sociais.



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