20 de setembro de 2015

Surgiu uma nova religião ?


Assisti esta semana o primeiro episódio da série ZOO, a sinopse está a seguir:

"Na nova série Zoo, baseada no romance best-seller de James Patterson, somos apresentados a uma realidade em que acontece uma onda violenta de ataques de animais contra seres humanos, ao redor de todo planeta.
Enquanto os ataques se tornam cada vez mais astutos, coordenados e ferozes, um jovem biólogo renegado (James Wolk) deve correr contra o tempo para descobrir o mistério que cerca essa pandemia, antes que acabem os lugares onde as pessoas possam se esconder."



Nesse episódio os leões machos em vez de brigarem entre si pelas fêmeas andam em grupos a caça de humanos, apenas de humanos, para matá-los.
O filme também apresenta os tipos de seres humanos "humanistas" que já "previam" que isso iria acontecer, desde a mocinha ativista desapegada até o cientista barbudo que não gosta de humanos.

É mais um filme entre milhares que já foram feitos para mostrar ao mundo a perversidade e maldade do ser humano, é um filme para mostrar também um enorme desejo de vingança, não dos animais, mas sim, dos seres humanos que fizeram o filme, contra a sua própria espécie!

Parece que os autores do filme sentem prazer em ver leões matando humanos, por exemplo tem uma cena onde os leões sobem em árvores... e depositam o corpo de uma de suas vítimas em um dos galhos, a cena final mostra o rosto da pessoa morta, que por sinal era um africano.

Acho que uma parcela crescente de humanos se desiludiram com as religiões, isso fez com que muitos passassem a descrer delas como sendo representantes de deus na Terra.
Mas, as religiões prometem algo muito valioso!
As religiões prometem a vida eterna em um lugar de felicidade!
Isso não é pouca coisa!

É muito difícil para muitos humanos aceitarem essa perda.
Muitos, até mesmo inconscientemente, se negam a aceitar que não possa existir a possibilidade de terem vida eterna em um lugar de felicidade...

Disso surgiram os "humanistas", os "protetores" das mais variadas causas, são milhões de "redentores" cada um batalhando em sua "luta" pelo bem de alguma coisa, desde andar de bicicleta em vez de carro até a protetores dos moluscos, o que importa é ter uma "boa causa".



Para cada um deles o que fazem é um "valor" que os enaltece, que os eleva, que os torna bons.
Porém, uma coisa em comum é a condenação do ser humano...




Eles próprios são seres humanos, mas, parece que não são, parece que pertencem a outra espécie não humana, e que odeia é quer destruir a maldosa espécie humana.


Entidades como o Greenpeace, as Petas, as Femen e milhões de outras ONGs espalhadas pelo ocidente são a expressão organizada desse desejo de sublimação pessoal, dessa nova religião sem um deus, uma ojeriza.

Nas fotos vemos pessoas que querem ser "mártires" como os cristãos no início do cristianismo, a diferença é que os cristãos eram martirizados mesmo, e os "mártires" atuais são um "faz de conta".


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"Vejo-a, refiro-me a essa "fúria do bem", como uma forma de puritanismo.
Os puritanos clássicos eram obcecados pela saúde da alma, mas pelo menos tinham perto de seus corações a agonia do pecado.
Os novos puritanos têm apenas a certeza da própria pureza.
São imperdoáveis por isso.
Percebe-se o puritanismo na medida em que hoje se busca de modo obsessivo a vida limpa e saudável. Imagino que em breve o sexo, como conhecemos, acabará, porque descobrirão, por exemplo, que mulher
es que gostam de fazer sexo oral terão tantos por cento a mais de câncer bucal."
Luiz Felipe Pondé, filósofo.

Setembro de 2015
 



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