Karl Marx, 1861
Marx
colocou as bases gerais da sua ideologia no Prefácio do seu livro
"Contribuição para a Crítica de Economia Política", e não no Capital.
É
baseado nesse prefácio que os seguidores de Marx, a iniciar por Engels,
propagaram a ideia de que os grandes homens são mero acaso !
Este
prefácio é o texto norteador do pensamento marxista nesse assunto, por
isso vamos coloca-lo na íntriga e comenta-lo criticamente.
*****
Contribuição para a Crítica da Economia Política
Karl Marx, Janeiro de 1859.
Prefácio
Considero o sistema da economia burguesa por esta ordem:
capital, propriedade fundiária, trabalho assalariado;
Estado, comércio externo, mercado mundial.
***
Comentários
Esta visão da economia feita por Marx é a daqueles que não tem nenhuma noção empírica da vida econômica.
É a visão de um teórico que jamais participou de um projeto empresarial real.
E acima de tudo, é a visão de um homem que tinha raiva da sociedade.
A
economia mundial não é a "economia burguesa", a economia dos países da
Europa a quem ele sempre se referia, Inglaterra, França, Alemanha, e
EUA, era o Liberalismo, porém, no Brasil em 1859 ainda existia a
escravidão e a economia era estritamente rural, não existia
"capitalismo" e nem "burguesia" no Brasil, muito menos existia
"capitalismo" e "burguesia" no restante da América Latina, portanto, a
"economia burguesa", não era "mundial", a economia da Bolivia nada tinha
em comum com a economia da Inglaterra.
A
economia dos países desenvolvidos não é uma sequencia estática como
Marx erroneamente a vê, a economia liberal é dinâmica e tem um
componente fundamental para a sua existência - o investimento.
Marx coloca sua sequencia estática da seguinte forma:
capital
propriedade fundiária
trabalho assalariado
Estado
comércio externo
mercado mundial
A
obsessão ideológica de Marx o faz colocar o biênio capital-propriedade
como base da economia mundial, mas, esse é um erro infantil, o sistema
funciona de outra forma.
Uma
grande empresa, em geral, é uma empresa SA (sociedade anônima), e a sua
base é o que está definido no seu nome - SOCIEDADE ANÔNIMA.
Tal empresa tem como base o INVESTIMENTO de pessoas anônimas na COMPRA DE AÇÕES da empresa - que pode ser qq um, até um trabalhador assalariado que fez algumas economias e investiu em ações - é isto que vai propiciar ao "dono" da empresa condições de comprar máquinas e equipamentos de onde serão gerados mercadorias.
A
economia liberal não é estática como Marx a via, é dinâmica, está
constantemente gerando novos meios de produção para produzir mais
mercadorias - é o que é conhecido por crescimento econômico, sem o qual uma economia vai a falência.
A sequencia real seria:
geração inicial de capital por trabalho próprio
investimento desse capital
novos meios de produção
trabalho assalariado
novas mercadorias
crescimento econômico
O crescimento econômico gera novo capital e esse novo capital dá início a um novo ciclo de crescimento.
O
ódio de Marx contra a sociedade jamais o deixaria ver esse fato... pq é
algo bom, e Marx, em seu ódio contra a sociedade, só via nela coisas
ruins.
Outro
aspecto é que um pequeno empresário pode não ter propriedade
privada/fundiária, ele pode simplesmente ir no banco e solicitar um
empréstimo e INVESTIR na montagem de uma micro empresa onde ele vai
efetuar TRABALHO FAMILIAR não assalariado.
E
esta forma de produção é majoritária na economia mundial atual, a maior
parte do PIB mundial é proveniente de pequenas empresas em sua maioria
familiares.
Sob as três primeiras
rubricas (capital, propriedade, trabalho) investigo as condições
econômicas de vida das três grandes classes em que se decompõe a
sociedade burguesa moderna; a conexão das três outras (estado, comércio
externo, mercado mundial) rubricas salta à vista.
A primeira seção do livro primeiro, que trata do capital, consiste dos seguintes capítulos:
a mercadoria;
o dinheiro ou a circulação simples;
o capital em geral.
Os dois primeiros capítulos formam o conteúdo do presente fascículo.
Tenho
diante de mim todo o material sob a forma de monografias, as quais
foram redigidas, em períodos que distam largamente uns dos outros, para
minha própria compreensão, não para o prelo, e cuja elaboração conexa
segundo o plano indicado dependerá de circunstâncias exteriores.
Suprimo
uma introdução geral que tinha esboçado porque, refletindo mais a
fundo, me parece prejudicial toda a antecipação de resultados ainda a
comprovar, e o leitor que me quiser de fato seguir terá de se decidir a
ascender do singular para o geral.
Algumas alusões ao curso dos meus próprios estudos político-económicos poderão, pelo contrário, ter aqui lugar.
O
meu estudo universitário foi o da jurisprudência, o qual no entanto só
prossegui como disciplina subordinada a par de filosofia e história.
Comentários
Isso
não é verdadeiro, Marx fez um ano de Direito em Bohn, mas largou devido
a gandaia em que estava, quando foi para Berlim fez o curso de
Filosofia.
É
só pegar a sua tese de mestrado, "Diferenças da filosofia da Natureza
em Demócrito e Epicuro, para verificar em que tipo de filosofia ele se
especializou...
No ano de 1842-43,
como redator da Rheinische Zeitung, vi-me pela primeira vez, perplexo,
perante a dificuldade de ter também de dizer alguma coisa sobre o que se
designa por interesses materiais.
Os debates do Landtag Renano
sobre roubo de lenha e parcelamento da propriedade fundiária, a polêmica
oficial que Herr von Schaper, então Oberprásident da província renana,
abriu com a Rheinische Zeitung sobre a situação dos camponeses do
Mosela, por fim as discussões sobre livre-cambismo e tarifas
alfandegárias protecionistas deram-me os primeiros motivos para que me
ocupasse com questões económicas.
Por outro lado, tinha-se nesse
tempo — em que a boa vontade de "ir por diante" repetidas vezes
contrabalançava o conhecimento das questões — tornado audível na
Rheinische Zeitung um eco do socialismo e comunismo francês, sob uma
tênue coloração filosófica.
Declarei-me contra esta
remendaria, mas ao mesmo tempo confessei abertamente, numa controvérsia
com a Allgemeine Augsburger Zeitung273, que os meus estudos até essa
data não me permitiam arriscar eu próprio qualquer juízo sobre o
conteúdo das orientações francesas.
Preferi agarrar a mãos ambas a
ilusão dos diretores da Rheinische Zeitung, que acreditavam poder levar
a anular a sentença de morte passada sobre o jornal por meio duma
atitude mais fraca deste, para me retirar do palco público e recolher ao
quarto de estudo.
O primeiro trabalho, empreendido
para resolver as dúvidas que me assaltavam, foi uma revisão crítica da
filosofia do direito que Hegel, um trabalho cuja introdução apareceu nos
Deutsch-Französische Jahrbücher publicados em Paris em 1844. [A
Ideologia Alemã]
A minha investigação
desembocou no resultado de que relações jurídicas, tal como formas de Estado, não podem ser compreendidas
a partir de si mesmas nem a partir
do chamado desenvolvimento geral do espírito humano, mas enraízam-se, isso sim,
nas relações materiais da vida, cuja totalidade
Hegel, na esteira dos ingleses e franceses do século XVIII, resume sob o nome de"sociedade civil", e de que
a anatomia da sociedade civil se teria de procurar, porém,
na economia política.
Comentários
Uma das trapaças retóricas de Marx era inventar conceitos supostamente pensados por outros.
É
o caso aqui, "os ingleses" a quem ele se refere ("Hegel, na esteira dos
ingleses"), provavelmente são Hobbes e Hume, Hobbes escreveu o Leviatã,
só que Hobbes, não disse o que Marx está dizendo que Hegel seguiu dos
ingleses !
Hobbes não era um idiota que pensava que as atribuições jurídicas do estado surjam "a partir de si mesmas"...
Alguém supostamente supor isso seria uma completa imbecilidade.
Hobbes
tb não era idiota para achar que as estruturas do estado sejam baseadas
no "chamado desenvolvimento geral do espírito humano" !
Hobbes
sabia e disse no Leviatã, que a necessidade da existência do estado era
prática, era lógica - para que, devido a estupidez humana, os seres
humanos não lutassem até a morte para resolver suas desavenças !
Os
fundamentos jurídicos do Estado, segundo o pensamento de Hobbes, viriam
substituir os duelos e as guerras, em vez delas um "soberano" decidiria
baseado em um arcabouço jurídico, qual seria a decisão mais apropriada
para solucionar as disputas entre humanos.
O
Estado e o Direito precisavam existir para que um ser humano mais forte
não chegasse na casa de um mais fraco e o expulsasse e tomasse posse da
casa como acontecia até então.
E o mais fraco não tivesse a quem recorrer.
Uma
das funções do estado é garantir que todos, fortes e fracos, tenham
direito de posse sobre os bens que conseguiram adquirir honestamente.
O
Estado não é o que a maledicência marxista apregoa - "um protetor da
burguesia", o Direito protege a posse de todos, tanto a casinha do pobre
como a mansão do rico, tem o registro em Cartório que garante a posse a
ambos.
Com
isso constatamos que os alicerces da "ciência" de Marx é a falsidade
retórica, é a criação de supostos não verdadeiros, atribuídos por ele a
outros, como ponto de partida.
Em todos os escritos de Marx ele parte de hipóteses que - ele define, mas que, na realidade não existem, são falsos.
Os leitores que não leem Marx com um atento senso crítico, que o leem como crentes, vão ser enganados e comer gato por lebre !
A
investigação desta última, que comecei em Paris, continuei em Bruxelas,
para onde me mudara em consequência duma ordem de expulsão do Sr.
Guizot.
O resultado geral que se me ofereceu e, uma vez ganho,
serviu de fio condutor aos meus estudos, pode ser formulado assim
sucintamente:
Comentários
A
seguir Marx descreve em linhas gerais o seu "materialismo", que depois
foi chamado pelos seus seguidores de "materialismo histórico",
"materialismo dialético", ou tudo, "materialismo histórico dialético",
fica a gosto do freguês o nome...
O
que é importante notar nessa teoria é que ela não tem nada de
científica, é apenas a opinião de Marx, não é usada nenhuma
fundamentação científica para ditar tais conclusões.
na produção social da sua vida os homens entram em determinadas relações, necessárias,
independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem
a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais.
Comentários
Isso não tem sentido lógico !
Se tais "relações" são independentes da vontade humana, então é a vontade de quem que as determina ?
Quem são os autores do desenvolvimento das forças produtivas ?
Extraterrestres ?
- Não, não são alienígenas que produzem o desenvolvimento das forças produtivas, são os próprios homens.
A
maioria dos inventos que dão origem a um desenvolvimento das forças
produtivas saem do meio do povo, James Watt por exemplo, o inventor do
motor a vapor, era um homem, um homem do povo.
Não
é verdade o que Marx afirma, ele está inventando uma mentira, são
homens que produzem o desenvolvimento das forças produtivas, e por essa
razão, as relações de produção provenientes delas - não são -
independentes da vontade humana, uma vez que são os humanos que
interagem em todo o processo.
Como sempre, Marx supõe coisas como premissas que não são verdadeiras !
E a partir desse alicerce falso começa a construir a sua teoria.
Para a alienação marxista os humanos não fazem obras de arte porque tem inspiração e talento...
Os humanos fazem obras de arte porque estão condicionados pelas forças produtivas...
E jamais alguém conseguirá demove-los desse dogma !
A totalidade destas relações de produção
forma a estrutura econômica da sociedade,
a base real sobre a qual se ergue uma superstrutura jurídica e política, e à qual correspondem determinadas formas da consciência social.
Comentários
Isso não é verdade, outra mentira.
Vamos dar um exemplo prático.
Eu sei que marxistas odeiam exemplos práticos !
Odeiam pq exemplos práticos desmentem a "teoria" marxista.
O episódio que vou dar como exemplo é de suma importância para a humanidade - a Declaração de Independência do EUA.
Um dos códigos jurídicos e político da maior importância, por ser a base da primeira democracia do mundo moderno !
Pois bem, essa mudança radical na "superestrutura" jurídica do EUA teve origem em um desenvolvimento de forças produtivas ?
Nas
13 colônias inglesa na América do Norte aconteceu alguma mudança nas
forças produtivas que levou a mudança na "superestrutura" ou nada
aconteceu e as 13 colônias estavam como sempre foram - produção rural
dependente da mão de obra escrava ?
Todos sabemos que nada de especial em termos de mudança de "forças produtivas" aconteceu antes de 1776.
O
que aconteceu foi que a metrópole colonial, a Inglaterra, vinha
aumentando impostos nas colônias, e isto as levou a revolta e a guerra
de independência, uma guefrra sangrenta para conseguir a liberdade, e
com a vitória das colônias a liberdade veio, expressa na "Declaração".
Então, constatamos que uma das mudanças mais importantes na "superestrutura" jurídica e política para a humanidade - não foi causada
- por desenvolvimento de forças produtivas como Marx apregoa, foi
causada pela união de um povo para lutar em uma guerra pela sua
independência.
Nada mais do que a inquebrantável natureza humana que sempre anseia por liberdade !
Depois
disso, após a independência, o povo norte-americano foi gerando o seu
desenvolvimento econômico até se tornar a maior nação do mundo.
Porém
a sua "superestrutura" não mudou, a "Declaração" ainda continua em
vigor e a democracia norte-americana proveniente dela já está ai
imutável a mais de dois séculos !
Isso comprova - em definitivo - a total incoerência da teoria materialista marxista.
O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual.
Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, inversamente, o seu ser social que determina a sua consciência.
Comentários
Eis ai Marx com as suas "frases de efeito"...
e diga-se, esta é uma das mais sem fundamento !
Se
essa porcaria ideológica que quer juntar todos os homens em um único
tipo de pessoa - a feita pelo meio social, em uma sociedade humana
jamais existiria diversidade de personalidades humanas, todos pensariam e
agiriam de forma igual, tal qual as formigas fazem.
Numa certa etapa do seu desenvolvimento,
as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com
as relações de produção existentes ou, o que é apenas uma expressão
jurídica delas, com as relações de propriedade no seio das quais se
tinham até aí movido.
De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações transformam-se em grilhões das mesmas.
Ocorre
então uma época de revolução social. Com a transformação do fundamento
econômico revoluciona-se, mais devagar ou mais depressa, toda a imensa
superstrutura.
Comentários
O
inacreditável dessa fala de Marx é que ele apenas dia as coisas que vem
na cabeça dele, mas, não apresenta nenhuma prova científica que
comprove o que ele está falando !
Ele afirma que as forças entram em contradição com as relações... ok, mas como ?
Ele não diz nada.
Porém, tudo o que Marx afirma não é verdade.
A
revolução norte-americano que trouxe a independência do EUA não veio de
nenhuma "contradição" das forças produtivas com relações de produção, a
guerra foi travada entre a colônia e a metrópole única e exclusivamente
pelo desejo humano de liberdade.
A
passagem do sistema imperial para o feudalismo na Europa aconeceu
devido a queda do Império Romano e o desaparecimento do de um poder
central
Na consideração de tais revolucionamentos
tem
de se distinguir sempre entre o revolucionamento material nas condições
económicas da produção, o qual é constatável rigorosamente como nas
ciências naturais, e as formas jurídicas, políticas, religiosas,
artísticas ou filosóficas, em suma, ideológicas, em que os homens ganham
consciência deste conflito e o resolvem.
Do mesmo modo que
não
se julga o que um indivíduo é pelo que ele imagina de si próprio,
tão-pouco se pode julgar uma tal época de revolucionamento a partir da
sua consciência, mas se tem, isso sim, de explicar esta
consciência a partir das contradições da vida material, do conflito
existente entre forças produtivas e relações de produção sociais.
Comentários
Essa é outra característica da embromação marxista.
Após
afirmar - categoricamente - um determinado conceito, Marx joga fumaça
sobre ele (primeiro texto em negrito)... colocando um aspecto "vago"
sobre a coisa falada de forma taxativa antes.
Essa posterior "alternativa" é que é usada hj em dia por marxistas para alegarem que "não foi isso que Marx disse".
O segundo texto em negrito é uma obra prima da embromação !
Nele vemos toda a habilidade de Marx para ludibriar mentes deslumbradas !
Época tem consciência ?
Não, não tem, cada época tem as características culturais, econômicas e políticas que - o povo - daquela nação produzir.
Em
1830, tanto Brasil como EUA estavam existindo na mesma época, ambos
tinham sido colônias, só que a sociedade norte-americana era muito
diferente da brasileira.
Isso não é consciência.
O Brasil, não tinha consciência disso.
A consciência de um indivíduo nada tem a ver com as característica específicas de uma nação em uma determinada época.
A
consciência do indivíduo está dentro de seu cérebro, e o indivíduo sabe
exatamente qual é, e as características sociais de uma nação não
incorporam uma "consciência", pq não tem um cérebro, e a nação como um
todo pouco sabe dos acontecimentos.
E
mais, a tal "consciência" de uma nação, ela não a tem na época, são
historiadores muitos anos depois que vão "interpretar" e formular
hipóteses sobre a suposta "consciência".
E vejam, essa "teoria" toda é muito vaga, cheia de suposições, não existe nela nada de concreto, é uma questão de fé.
Uma
formação social nunca decai antes de estarem desenvolvidas todas as
forças produtivas para as quais é suficientemente ampla, e nunca surgem
relações de produção novas e superiores antes de as condições materiais
de existência das mesmas terem sido chocadas no seio da própria
sociedade velha.
Por isso a humanidade coloca sempre a si mesma
apenas as tarefas que pode resolver, pois que, a uma consideração mais
rigorosa, se achará sempre que a própria tarefa só aparece onde já
existem, ou pelo menos estão no processo de se formar, as condições
materiais da sua resolução.
Nas suas grandes linhas, os
modos de produção asiático, antigo, feudal e, modernamente, o burguês
podem ser designados como épocas progressivas da formação econômica e
social.
As relações de produção burguesas são a última forma
antagônica do processo social da produção, antagônica não no sentido de
antagonismo individual, mas de um antagonismo que decorre das condições
sociais da vida dos indivíduos; mas as forças produtivas que se
desenvolvem no seio da sociedade burguesa criam, ao mesmo tempo, as
condições materiais para a resolução deste antagonismo.
Com esta formação social encerra-se, por isso, a pré-história da sociedade humana.
Comentários
Isso não é verdade.
A estrutura social que existia no Império Romano decaiu sem que tivesse acontecido nenhum desenvolvimento de forças produtivas.
O
Império Romano caiu e em seu lugar surgiu o Feudalismo, uma sociedade
completamente diferente, e as forças produtivas continuaram as mesmas, o
trabalho braçal continuou o mesmo, o jeito de trabalhar a terra
continuou o mesmo, não foi desenvolvido nenhum novo procedimento.
A
única causa da sociedade ter mudada de imperial para medieval foi a
queda do Império Romano e o desaparecimento de um poder central na
Europa, o que levou ao desmembramento do poder em muitos feudos.
Nã verdade só existiram dois modos de produção na humanidade, apenas duas forças produtivas:
1
- a braçal, proveniente do trabalho humano direto, podendo ser ele
camponês comunitário, escravo imperial, servil, escravo negro colonial,
todos eles tiveram como base o trabalho humano, a força humana braçal
para executar o trabalho.
2
- a industrial, que só surgiu após a Revolução Industrial, apenas ai as
forças produtivas deixaram de ser estritamente braçal humana e passaram
a ter as máquinas como principal força produtiva.
E foi a partir dela que surgiu o trabalho assalariado.
Nas
classificações feitas por Marx, "asiática", "antiga", "feudal" não
aconteceu nenhuma mudança das forças produtivas, foram apenas
acontecimentos políticos que decretaram a mudança na sociedade.
No
início do terceiro milênio está surgindo, ou melhor, já surgiu, um novo
tipo de força produtiva, a tecnológica, que tem como centro o trabalho
humano só que não é mais um trabalho braçal, agora é um trabalho mental,
o trabalhador possui tecnologia, conhecimento, e seu trabalho é muito
valioso.
É uma união entre humano-máquina através do computador.
Com
respeito ao texto de Marx acima, ele o jogou no lixo em 1879 qdo deu
uma entrevista ao Chicago Tribune e disse que já estava na hora da
revolução socialista e fez várias avaliações de como seria a revolução
em cada país da Europa - sem que em tais países, como a Rússia, o
capitalismo já tivesse alcançado as supostas condições necessárias para a
"revolução".
A "explicação" do materialismo termina no parágrafo anterior.
Marxistas atuais fizeram um gráfico que mostra a "dinâmica" teorizada no "materialismo histórico". Este
gráfico é excelente para verificarmos a falha crucial dessa teoria, no
esquema podemos ver claramente que a caixa inicial que representa o
"Modo de Produção 1" esta suspensa no nada ! Ou sejam de onde vem o modo de produção ? Vem do nada, surge por mágica, nada o pensa, ele se auto cria ! Digamos,
segundo o materialismo histórico (mostrado no gráfico),, as ferramentas
de pedra lascada, a primeira roda, apareceram do nada, não existiu um
cérebro humano para inventá-las !
Friedrich
Engels, com quem mantive por escrito uma constante troca de ideias desde
o aparecimento do seu genial esboço para a crítica das categorias
económicas (nos Deutsch-Französi-sche Jahrbücher), tinha chegado comigo,
por uma outra via (comp. a sua Situação da Classe Operária em
Inglaterra), ao mesmo resultado, e quando, na Primavera de 1845, ele se
radicou igualmente em Bruxelas, decidimos esclarecer em conjunto a
oposição da nossa maneira de ver contra a [maneira de ver] ideológica da
filosofia alemã, de fato ajustar contas com a nossa consciência
[Gewissen] filosófica anterior.
Este propósito foi executado na forma de uma crítica à filosofia pós-hegeliana.
O
manuscrito, dois grossos volumes em oitavo, chegara havia muito ao seu
lugar de publicação na Vestefália quando recebemos a notícia de que a
alteração das circunstâncias não permitia a impressão do livro.
Comentários
Esta falando da "A Ideologia Alemã", que não foi editada na época.
Abandonámos
o manuscrito à crítica roedora dos ratos de tanto melhor vontade quanto
havíamos alcançado o nosso objectivo principal — autocompreensão.
Dos trabalhos dispersos em que
apresentámos
então ao público as nossas opiniões, focando ora um aspecto ora outro,
menciono apenas o Manifesto do Partido Comunista, redigido conjuntamente
por Engels e por mim, e um Discours sur le libre échange publicado por
mim.
Os pontos decisivos da nossa maneira de ver
foram primeiro referidos cientificamente, se bem que polemicamente, no
meu escrito editado em 1847, e dirigido contra Proudhon,
Misere de la philosophie, etc.
Um
estudo escrito em alemão sobre o Trabalho Assalariado, em que juntei as
minhas conferências sobre este assunto proferidas na Associação dos
Operários Alemães em Bruxelas, foi interrompido no prelo pela revolução
de Fevereiro e pelo meu afastamento forçado da Bélgica ocorrido em
consequência da mesma.
Comentário:
Neste trecho existe uma coisa muito importante.
Essa
coisa importante é Marx dizendo que das diversas obras que ele escreveu
no período (período que esteve em Paris, e dentre as obras estão a
Ideologia Alemã e os "manuscritos") ele apenas destacaria duas delas: o
Manifesto Comunista e a Miséria da Filosofia.
Essa importância dada por Marx ao Manifesto anula a intenção de marxistas atuais de desmerecerem o Manifesto Comunista!
Os
marxistas atuais querem desmerecer o Manifesto porque no Manifesto está
a prova de que Marx pregou que a "ditadura do proletariado" deveria ser
violenta e despótica, esta ordem de Marx justificou os crimes cometidos
por marxistas nas 50 nações onde assumiram o poder no século XX.
Todo
o ódio de Marx contra a sociedade e contra todas as demais correntes de
pensamento socialista e anarquista está exposto no Manifesto... por
isso os marxistas atuais querem esconde-lo o desmerecendo.
Porém, Marx os desmente!
Marx
por toda a vida considerou o Manifesto Comunista o seu mais importante
texto, e foi mesmo, é no Manifesto que está exposta claramente a
doutrina marxista.
A publicação da Neue
Rheinische Zeitung em 1848 e 1849, e os acontecimentos que
posteriormente se seguiram interromperam os meus estudos econômicos, os
quais só puderam ser retomados em Londres no ano de 1850.
O
material imenso para a história da economia política que está acumulado
no British Museum, o ponto de vista favorável que Londres oferece para a
observação da sociedade burguesa, [e] finalmente o novo estádio de
desenvolvimento em que esta última pareceu entrar com a descoberta do
ouro da Califórnia e da Austrália determinaram-me a começar de novo tudo
de princípio e a trabalhar criticamente o novo material.
Estes
estudos conduziram, em parte por si mesmos, a disciplinas aparentemente
muito distanciadas em que eu tinha de permanecer menos ou mais tempo.
Mas o tempo ao meu dispor era nomeadamente reduzido pela necessidade imperiosa de uma atividade remunerada.
A
minha colaboração, agora de oito anos, no primeiro jornal
anglo-americano, o New-York Tribune, tornou necessária, como só
excepcionalmente me ocupo com correspondência jornalística propriamente
dita, uma extraordinária dispersão dos estudos.
Entretanto, [os]
artigos sobre acontecimentos económicos notórios em Inglaterra e no
Continente constituíam uma parte tão significativa da minha colaboração
que fui obrigado a familiarizar-me com pormenores práticos que ficam
fora do âmbito da ciência da economia política propriamente dita.
Este
esboço sobre o curso dos meus estudos na área da economia política
serve apenas para demonstrar que as minhas opiniões, sejam elas julgadas
como forem e por menos que coincidam com os preconceitos interesseiros
das classes dominantes, são o resultado duma investigação conscienciosa e
de muitos anos.
À entrada para a ciência, porém, como à entrada para o inferno, tem de ser posta a exigência:
Qui si convien lasciare ogni sospetto;
Ogni viltà convien che qui sia morta. *
Karl Marx
Londres, em Janeiro de 1859
* "Aqui tem de se banir toda a desconfiança. Toda a covardia tem aqui de ser morta."
Dante Alighieri, A Divina Comédia.
*** O texto com letra normal é de Marx, o texto em itálico são comentários a respeito do texto anterior de Marx.
*****
Modos de produção para Marx.
A ideia principal do materialismo histórico é:
“Não é a consciência dos homens que determina a sua existência, mas é a sua existência social que determina a sua consciência”
Karl Marx, “Teses Sobre Feuerbach”
Isto é apenas mais uma frase de efeito...
Como tantas outras que Marx fez:
"De cada um segundo suas habilidades, a cada segundo suas necessidades."
"A religião é o ópio do povo."
"A história é luta de classes."
"A história é uma continua transformação da natureza humana."
Todas elas frases de efeito para hipnotizar leitores descuidados...
E como muitos são descuidados, Marx conseguiu passar tais frases como sendo verdade.
Mas não existe nelas um mínimo de fundamento.
Marx apenas falou a frase mas não demonstrou com argumentos fundamentados, o por que se deveria acreditar nela.
Tais frases são dogmas, uma vez que não existe comprovação lógica para eles, acreditar neles é uma questão de fé.
Sobre a frase de Marx que é a "essência" do materialismo, podemos argumentar o seguinte:
Qual foi a "existência social" que determinou a genialidade de Pelé ?
Por
que em um determinado agrupamento humano, uma vila por exemplo, surgem
ladrões, assassinos e trabalhadores honestos, se as relações de produção
são as mesmas para todos ?
Por que pessoas que tem a mesma "existência social" tem opiniões divergentes sobre aborto ?
Não deveria existir discórdia uma vez que é a "existência social" que determina as consciências !
Quando
um homem observa uma mulher, com desejo, o que determina a sua ação, o
instinto sexual contido na sua consciência ou a sua existência social no
trabalho ?
Podemos perguntar mais ainda:
O
que move a ação de dois homens esfomeados ao verem um pedaço de pão, a
sua existência social no trabalho ou a fome que lhes dói na consciência e
no estômago ?
E eles lutarão pelo pedaço de pão ?
Lutarão sim.
Em tais coisas reais Marx jamais tocou, seu materialismo é uma das coisas mais fluidas que existem !
Fumaça.
Fumaça de maconha, que marxistas gostam de fumar, que apenas domina as mentes deslumbradas.
***
Para
Marx o homem é, na origem, um ser “gregário” e “tribal”, pertencendo
por natureza “a um conjunto mais vasto”, inicialmente a família, que
mais tarde se alarga na tribo.
Os conflitos entre as diferentes tribos darão origem a diversas estruturas comunitárias.
Podem
ser distinguidos dois tipos de tribos: as mais primitivas, fundadas nas
relações do parentesco, e as fundadas na territorialidade.
Segundo Marx...
À
“forma tribal de organização social” correspondem “diversos modos de
exploração da natureza” (caça, recolha de frutos, pesca) e uma forma de
propriedade comunitária, coletiva, podendo o indivíduo usufruir das
“condições materiais de produção” por ser previamente membro da
comunidade, sendo sempre um “possuidor” e nunca “proprietário”.
Comentários
Essa concepção não é correta.
Os humanos nessa faze da existência não tinham noção de propriedade porque eram nomades.
Não
tinham residência fixa porque os bens necessários pedados na natureza
escasseava, de tempos em tempos, a água acabava, e a tribo tinha que se
mudar em busca de melhores locais de subexistência.
Não existia o conceito inventado por Marx de "propriedade comunitária".
Também
foge ao bom senso classificar como "condições materiais produção" as
atividades de tribos coletoras e caçadoras, uma vez que ele não
produziam nada, quem produzia era a natureza !
“Com a evolução das forças produtivas” e das formas de explorar a natureza, o trabalho passa a ser uma “atividade familiar”.
Pode
todavia continuar a ser observada alguma forma de trabalho e/ou
propriedade coletiva, mas este fenômeno deixa de ser a regra para passar
a ser a exceção (com o objetivo de produzir, por exemplo para as
celebrações da comunidade).
Surgem então diversos modos de produção baseados no modo de produção comunitário-tribal:
a)
Modo de produção asiático (Oriente Médio):
A
propriedade deixa de ser da comunidade para passar a ser a propriedade
do Estado, personificado pelo rei, que passa a apropriar-se dos
excedentes. O indivíduo tem a posse e não a propriedade do solo — o
acesso à terra é determinado pela comunidade, que por sua vez tem também
apenas a posse coletiva do território, sendo o Estado o único
proprietário.
b)
Modo de produção antigo (Grécia e Roma):
Existência de duas formas de propriedade, comum e privada, sendo a última a base da produção.
O
objetivo é “a reprodução de cada um na sua dignidade de homem livre”,
sendo «homem livre» aquele que não depende “de outrem”, pois possui
terra onde pode “praticar a agricultura”.
A propriedade privada
distribui-se de forma desigual, levando à acumulação de riquezas por uma
minoria, e ao aumento do número e da importância dos escravos.
c)
Modo de produção germânico:
A
propriedade comum é substituída pela propriedade familiar; existem
terras comuns, usadas como complemento da propriedade individual
(pastagem, colheita, lenha, etc.).
A comunidade existe como tal,
apenas quando a família se reúne e faz então existir pela sua reunião,
pela sua associação, a comunidade.
d)
Modo de produção feudal.
Por
conjugação entre os referidos modos de produção — excetuando-se o modo
de produção asiático, surge o modo de produção feudal.
Da ação
conjunta da dissolução do mundo antigo, do declínio da escravatura e das
invasões «bárbaras», nascem lentamente as condições de formação do modo
de produção feudal.
Comentários
Isso não é verdade.
O feudalismo surgiu por razões políticas.
O feudalismo surgiu pq o Império Romano foi destruído, pelas invasões bárbaras, e não existia mais um poder central na Europa.
Com a não existência de poder central o poder se formou localmente, de onde surgiram os feudos.
A
força física definiu quem seriam os senhores dos feudos, os guerreiros,
os que lutaram para ser senhores e venceram, obtiveram os títulos e as
terras pela força.
Por isso a figura do "cavaleiro" com sua armadura, seu escudo e sua lança, se tornou o símbolo do feudalismo.
Um
outro fator - decisivo - para a formação do feudalismo foi a influência
do Vaticano como poder moderador e de dominação religiosa sobre o povo.
Dai surgiram os 3 elementos do feudalismo:
o senhor feudal e sua realeza,
o clero,
os plebeus.
O
feudalismo é um “Modo de produção” baseado na “oposição” entre os
“proprietários do solo” e uma classe de camponeses que o usa em troca de
uma “retribuição”, que pode ser “trabalho, gêneros ou dinheiro”.
Neste
modo de produção "a propriedade está partilhada entre senhores
feudais", tendo estes por sua vez “relações hierárquicas” entre si e
sendo o Estado apenas “a relação hierárquica desses diversos
proprietários”.
Devido às suas próprias contradições,
este modo de produção dará origem ao modo de produção capitalista, da
forma já atrás referida.
Feudalismo - produção se subexistência pelo trabalho servil do plebeu ao redor do feudo, na Europa
Mercantilismo
- produção em larga escala através do trabalho escravo negro nas
colônias da América, voltada ao comércio exterior.
Comentários
Este é o maior erro do marxismo.
O feudalismo não deu origem ao capitalismo, deu origem ao mercantilismo !
Mercantilismo - volta do sistema escravocrata e a atividade extrativa e comercial.
Politicamente o feudalismo não deu origem as democracias liberais, deu origem ao estado-nação absolutista
Do senhor feudal o poder passou para os poderosos reis absolutistas das metrópoles coloniais.
O marxismo ignora isso !
Obsecado por encontrar uma "causa" para a sua ideologia, Marx fez desaparecer da história da Europa 300 anos de história !
De 1500 Marx pulou para 1800.
Do feudalismo ele pulou para o capitalismo.
E tirou da análise 300 anos de mercantilismo colonial escravocrata !
Essa omissão inutiliza a já inútil visão da história do marxismo.
Outra coisa a se notar é que Marx diz que "devido as suas contradições"...
Isso é apenas retórica mentirosa.
O feudalismo existiu por 1000 anos !
E nunca teve contradição nenhuma, sempre foi da mesma forma.
Foram
as cruzadas, luta entre duas religiões, e a subsequente Renascimento
científico que fizeram surgir as navegações e uma nova forma de
sociedade, a mercantilista.
*****
Engels falando, em uma carta, sobre os "grandes homens".
"É nesse contexto que devemos, então, tratar dos assim denominados grandes homens.
Trata-se, evidentemente, de uma mera casualidade o fato de que um desses grandes homens e precisamente um desses surja, em um dado país.
Mas, se o eliminarmos, permanece a necessidade de ser substituído e o substituto em causa acaba sendo encontrado, tant bien que mal, com o tempo.
Foi uma casualidade que Napoleão Bonaparte, precisamente um corso, tornou-se o Ditador Militar de que carecia a República Francesa, esgotada por sua própria guerra.
Napoleão, uma simples obra do acaso para a estupidez marxista...
Demonstra-se que, na falta de um Napoleão um outro haveria cumprido a sua função, pelo fato de que sempre se encontrou a pessoa em questão, tão logo se tornou necessário.
Eis aí os casos de César, Augusto, Cromwell etc."
Friedrich Engels
O texto da carta de Engels mostra que para ele homens como Napoleão, Cesar, Augusto, Cromwell, foram apenas obra do acaso...
Porém, Engels apenas diz "eis ai...", não apresenta sequer uma prova do que ele fala fundamentada em princípios científicos.
Isto dispensa maiores comentários... pq é apenas a opinião fruto da inveja e ressentimento contida em todo marxista.
***
Marx
diz (Crítica de Economia Política) que o "modo de produção" condiciona
TODO O PROCESSO de vida intelectual, social, político...
Acredito que "processo intelectual" seja o ato de pensar e de se expressar.
Então,
segundo essa teoria, podemos supor que o ser humana se expressa
intelectualmente porque existe uma estrutura econômica... e não porque
tem um cérebro com habilidades e talento !
Levando em
conta o que o marxismo afirma, devemos considerar que as pinturas
rupestres feitas a 18 mil anos atrás na Caverna de Altamira, Espanha,
que são uma manifestação INTELECTUAL do homem da pré-história, foram
feitas devido ao "modo de produção" da época e não porque um dos
indivíduos, que tinha maior talento, quis expressar na parede da caverna
o que via no mundo a sua volta !
E não devemos ter dúvidas que marxistas irão dizer que é isso mesmo !
Dirão
eles que o homem da pré-história pintou nas paredes em função da
economia da época... ai citam que não tinha pincel, tinta, etc.
E
ai eu normalmente respondo que se dermos pincel e tinta modernos para o
marxista que está dizendo isso - ele não será capaz de fazer pinturas
iguais as da caverna !
Por toda a sua história, as
disputas políticas humanas, as disputas políticas entre nações, levaram
os humanos a duelarem e a fazerem guerra uns contra os outros.
Em
todas as épocas históricas que existiram, imperial, feudal,
mercantilista e liberal, as disputas políticas entre nações foram
decididas por guerras.
Ou seja, o "modo de produção" da época não
determinou a solução política, uma vez que em todos eles a solução foi a
mesma, a guerra.
E a ordem jurídica subsequente NUNCA FOI DETERMINADA pelo "modo de produção", voi sempre determinada PELO VENCEDOR DA GUERRA.
***
A opinião marxista sobre os grandes homens.
O
marxismo diz que os acontecimentos estão determinados pela sequencia da
história, como Engels disse, Napoleão foi obra do acaso...se não fosse
ele seria outro.
Porém, no caminho de Napoleão existiu
um outro grande general, o Duque de Wellington, e em Waterloo os dois se
encontraram frente a frente, e ai o destino da Europa foi decidido.
O que levou Wellingthon a vencer Napoleão, o acaso marxista ?
Acho que não existirá uma pessoa sã no mundo que diga que a Inglaterra venceu a batalha por obra do acaso !
Se Napoleão tivesse vencido, hj a história seria diferente da atual.
Como Wellingthon foi melhor que Napoleão, a história não só da Europa como da humanidade, é a atual.
150
anos depois a Europa estava de novo frente a uma decisão de seus
destinos, agora diante de uma situação muito maior, a Segunda Guerra
Mundial.
O mundo hj poderia ser nazista, se Hitler tivesse vencido, e ele tinha um exército poderoso para dominar o mundo todo !
Seria o determinismo marxista que iria decidir os rumos da história em 1935 ?
Ou seriam os generais ?
Seria
o acaso marxista que iria determinar os acontecimentos decisivos que
viriam ou seriam seres humanos como Hitler, Churchill, Roosevelt,,
Stalin, Mussolini, generais como Eisenhower, Montgomery, Patton, Rommel,
com suas habilidades diferenciadas, que iriam decidir a história da
humanidade ?
Milhares de batalhas, de todos os tipos,
no ar, no mar, em terra, heroísmo, arrojo, planejamento, espionagem,
visão estratégica, foi isso que fez com que a humanidade não estivesse
hj sob o domínio do nazismo !
Um marxista, em sua alienação jamais entenderá isso...
Marxistas
jamais entenderão que a história, é decidida pelo confronto de grandes
homens, como Octavio e Marco Antonio (e Cleopatra), que em uma batalha
naval nos arredores da Grecia decidiram os destinos da civilização
ocidental !
Porque se Cleopatra e Marco Antonio tivessem ganho, a
civilização ocidental não teria existido, o cristianismo não teria
existido, pq o poder mundial não estaria em Roma, mas sim, em
Alexandria.
Tais acontecimentos, que direcionaram a
história, nunca dependeram do acaso, ou do determinismo histórico
marxista, dependeram da competência dos grandes homens em luta.
O marxismo em sua soberba alucinação pensa saber como a história se dá.
Grandes
homens surgem ao acaso, mas, marxistas, em um dado contexto histórico
atual, não tem competência para dizer qual vão aser os acontecimentos e
qual vai ser o grande homem que irá se destacar !
É muito fácil depois do surgimento de Napoleão dizer que ele iria surgir !
Mas por que, se estava tão na cara que ele iria surgir, ninguém previu seu surgimento ?
Os
aloprados "intelectuais" marxistas previram que os trabalhadores, na
próxima guerra europeia (Primeira Guerra Mundial), não iriam se alistar
para lutar por suas pátrias !
Pobres tolos imbecis, erraram.
E Hitler, por que nenhum materialista histórico previu o surgimento de Hitler ?
Já que a história é tão evidente para eles, eles deveriam ter previsto !